SUCESSO ANTECIPADO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Tiago Leifert no cenário do Big Brother Brasil 20; edição de 2021 já bateu recorde de faturamento
Com uma fila de anunciantes, a Globo abriu uma nova cota de patrocínio de R$ 59 milhões para o BBB21. E já a vendeu. Em 30 de novembro, o Notícias da TV antecipou que o reality já acumulava uma receita bruta de R$ 470 milhões, um recorde histórico antes mesmo de sua estreia. Agora, com o novo parceiro, o valor sobe para R$ 529 milhões.
O sucesso de BBB20, que teve uma final disputada também por anunciantes, estimulou a diretoria comercial da Globo a lançar uma estratégia mais ousada. Na próxima edição de Big Brother Brasil, seriam sete cotas de patrocínio, mas o número subiu para oito, duas a mais do que neste ano.
Três são as chamadas cotas Big, vendidas a R$ 78 milhões cada e negociadas com Americanas, PicPay e Avon. Essas três companhias vão aparecer em todos os conteúdos envolvendo o BBB no Grupo Globo: TV aberta, TV paga (Multishow) e digital.
As outras cotas são do tipo Anjo, que custam R$ 59 milhões cada, e foram acordadas com C&A, Amstel, Seara e o McDonald's. A lanchonete entrou no lugar da rival Burger King, patrocinador do BBB em 2020. Inicialmente, seriam quatro empresas, mas a Globo abriu vaga para mais uma marca e fechou com a P&G, informação antecipada pelo site Meio & Mensagem nesta quarta (16).
Além das cotas principais, a Globo colocou à venda outras opções. As cotas Almoço do Anjo e Mercado do BBB (R$ 18 milhões cada) asseguram a presença de marcas em dois momentos importantes da rotina semanal do reality show. Há ainda quatro cotas de participação (R$ 4 milhões), para anúncios de 30 segundos nos intervalos de todos os episódios.
Nessas modalidades, a Americanas já fechou para Mercado BBB, PicPay como Meios de Pagamento e três marcas estão certas para as cotas de participação: Above, Ornannact e Seara.
Ao menos dez anunciantes ainda têm lugar na fila por ações de merchandising no reality show. Eles dependem de oportunidades a serem criadas pela equipe comandada pelo diretor de Variedades J.B. Oliveira, o Boninho.
Na edição deste ano, a emissora faturou bem menos com anunciantes fixos, aqueles que têm suas marcas citadas nas chamadas da atração: R$ 304 milhões --contando ações avulsas, foram mais de R$ 400 milhões no caixa.
O BBB21 será também o mais longo de todas as edições já realizadas. Com cem episódios, estreia em 25 de janeiro e vai até 4 de maio. A fórmula será a mesma de 2020, misturando anônimos e famosos, e os participantes deverão ficar em um pré-confinamento de 14 dias.
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