EM BAIXA
Reprodução/Globoplay
Amanda Meirelles é favorita ao prêmio de mais de R$ 2,5 milhões do BBB 23; audiência desabou
O BBB 23 entra em seus últimos cinco dias com dois recordes bem distintos: o prêmio entregue à campeã será o maior da história (já ultrapassou R$ 2,8 milhões); a audiência, porém, é a menor já registrada pelo reality show da Globo. O engajamento dos fãs de Amanda Meirelles e de suas desérticas nas redes sociais não se reflete no público que assiste ao programa de fato.
Segundo levantamento exclusivo do Notícias da TV, a atual temporada do Big Brother Brasil acumulou, até a última quarta-feira (19), média de 18,9 pontos na Grande São Paulo. Se o programa mantiver esse índice --e, pelo andar da carruagem, não há motivos para acreditar em uma guinada na reta final--, será a primeira vez que o reality fechará abaixo dos 20 pontos.
É natural que uma atração perca público ao longo de sua existência, especialmente quando está no ar há mais de duas décadas, mas o BBB tinha conseguido reverter essa queda e vivido um momento de revival nos últimos três anos, impulsionado principalmente pelo fato de o público estar preso em casa durante a pandemia.
O BBB 21, por exemplo, fechou sua exibição com média de 28,2 pontos. Ou seja: um terço do público que acompanhou a trajetória do fenômeno Juliette Freire não assiste mais ao reality show na Grande São Paulo. No ano passado, a controversa vitória de Arthur Aguiar também mobilizou mais o público: a média da temporada foi de 22,8 pontos.
Até o momento, a maior audiência do BBB 23 foi na estreia, quando marcou 22,7 pontos. Logo de cara, o reality já dava motivos para a Globo se preocupar: aquele foi o segundo pior episódio inicial da história, à frente apenas da première do esquecível BBB 19 --que tinha anotado 22,5.
Na última quarta (19), um novo baque: o programa que repercutiu a eliminação de Domitila Barros --e praticamente sedimentou Amanda como a campeã da edição-- registrou apenas 10,8 pontos, a segunda pior audiência do reality em toda a sua história; o recorde negativo pertence ao BBB 14, que marcou 10 pontos em 16 de fevereiro de 2014.
O Big Brother Brasil está longe de dar prejuízo para a Globo, já que faturou mais de R$ 1 bilhão antes mesmo de entrar no ar, mas a queda de audiência deve, no mínimo, disparar um sinal de alerta nos corredores.
Afinal, o valor negociado com anunciantes depende diretamente do público que terá acesso à exposição da marca. Por que uma empresa aceitaria pagar mais caro para ser vista por menos gente? E ainda correr o risco de aparecer em vídeos que expõem situações de importunação sexual?
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