QUEM VAI ENTRAR?
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Rodrigo Carelli, diretor de reality shows da Record, em entrevista coletiva de A Fazenda 16
A Fazenda passa por um processo rigoroso de seleção de participantes. Há quem acredite que os diretores Rodrigo Carelli e Fernando Viudez sejam os únicos por trás das escolhas, mas o responsável pelos reality shows da Record explicou que existe um comitê que debate as principais características de cada concorrente. Após uma entrevista com a celebridade, os profissionais julgam o potencial de rendimento do convidado com o restante do elenco.
Carelli pontuou que a equipe de A Fazenda está atenta a todas as sugestões do público nas redes sociais --o principal meio de comunicação quando o assunto são as críticas positivas e negativas. Segundo ele, as "polêmicas armadas" estrategicamente para chamarem a atenção nem sempre dão certo.
"Na verdade, chama mais a atenção quando acontece alguma coisa real, que realmente aconteceu na vida desse participante", afirmou ele em entrevista a jornalistas, da qual o Notícias da TV participou, para promover a nova temporada do reality. A Fazenda 16 estreia nesta segunda (16) na Record.
"É fato que faz parte da nossa lista essas pessoas que geraram conteúdo de mídia ou de fofoca, independentemente de ser uma pessoa que antes disso era famosa. Então, temos de tudo. Tem gente que já era famosa, e outras que são famosas por conta de polêmicas", acrescentou.
Receber negativas também faz parte. Mas, para Rodrigo Carelli, os convidados já passaram por uma onda de medo maior do que agora. Há dois anos, após as perseguições a personalidades de reality show como Karol Conká, Lumena Aleluia e Arthur Aguiar, Carelli percebeu que os convidados recusaram de maneira mais insistente o confinamento.
"Teve uma onda maior de cancelamento há uns dois anos que fez aumentar demais o número de 'nãos'. Ainda recebemos muitos, é óbvio. Mas geralmente recebemos vários 'não' de pessoas que achávamos que iam querer muito, e vários 'sim' de pessoas que acreditávamos que não iriam querer", admitiu.
Para selecionar, o fundamento é: estar com garra para competir e ganhar os R$ 2 milhões. Quando eles mostram que não estão mais [dispostos], a Adriane Galisteu dá uma bronca neles. Tem que ter isso, esse tipo de vontade de competir.
O diretor negou que um participante precise ser necessariamente barraqueiro ou ter feito parte de alguma fofoca para fazer parte do elenco: "Isso de ter polêmica ou não, depende muito. Tem pessoas que não são polêmicas, mas vão render".
"Sempre tem um ou outro que dá mais trabalho na hora do confinamento, mas nada que impeça ou prejudique o processo. Algumas pessoas ficam muito nervosas na hora que eles veem que vão realmente entrar... Mas não sou eu que dou a palavra final. Existe um comitê", explicou.
Questionado sobre o estado mental do elenco, Carelli brincou. "Todos estão aptos a participar, mas digamos que não são pessoas calminhas; do contrário, não teríamos um reality show. Às vezes eu defendo plantas específicas. Se for no sentido de ter bastante conteúdo, está ótimo", concluiu.
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