FALTA DE CARRINHOS
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Ana Maria Braga no Mais Você; apresentadora passou perrengue em São Paulo ao voltar do Havaí
Ana Maria Braga revelou que passou por um perrengue e tanto ao retornar de sua viagem ao Havaí. A apresentadora contou no Mais Você desta segunda (4) que sua equipe não conseguiu carregar as bagagens no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, por conta do número insuficiente de carrinhos disponíveis. "Não foi só a gente que afetou, não", disparou a veterana.
Ana contou que desembarcou logo pela manhã, em um horário em que o aeroporto estava cheio de passageiros. "Quando a gente desembarcou de uma maratona dessa aí, de qualquer viagem longa, a gente que não está todo dia viajando, cansa, né? Dá vontade de chegar logo em casa. Mas você chega no aeroporto de São Paulo e não tem carrinho para as bagagens", disparou ela.
"A gente, então, que vem com equipamentos, um monte de coisa, um monte de mala… Cadê o carrinho para botar as malas? Não é só a gente que afetava não! Vários voos chegaram logo cedo, porque é um horário que chegam vários voos…", relatou. "Muito, demais! Que perrengue foi aquilo, Ana Maria do céu…", concordou Louro Mané.
"Aí dá um desânimo, né? Porque a gente passou por vários aeroportos. Quem viaja sabe que os aeroportos funcionam direitinho", apontou a veterana. Ana Maria Braga ainda exibiu uma imagem do lado externo do aeroporto, que estava lotado de carrinhos.
"Essas imagens mostram o descaso com os passageiros que pagam taxa de embarque no Aeroporto Internacional de São Paulo, e é o maior do país. Ele registra em média 123 mil viajantes por dia. Tomando por base a taxa de embarque nacional, você paga R$ 31,44 por pessoa, que é menor que a internacional. Em média, se todo mundo que for embarcar hoje pagar os 31, dá R$ 4 milhões de receita por dia", afirmou.
"Já a taxa internacional é R$ 56,65. Eu não sei quantos dos voos internacionais, por isso não fizemos a conta aqui", complementou. Uma funcionária foi abordada pela equipe do Mais Você, e relatou que somente ela e mais uma pessoa faziam o trabalho de levar os carrinhos de volta aos terminais.
"Não é por nada, não. Mas toda empresa tem a área de logística. Por exemplo, na logística do carrinho, alguém deve ter pensado: qual é o período que pessoas mais desembarcam no aeroporto, e qual a necessidade de carrinhos na média em cada um dos andares?", confabulou.
"Aí, tem que fazer uma distribuição desses carrinhos que, naquela hora, aqueles lugares onde os passageiros estão desembarcando, tenham carrinhos o suficiente para todos os voos que vão chegar ali. É logística isso. Ao mesmo tempo, como os carrinhos não voltam sozinhos, se eles pudessem, eles voltavam sozinhos…", brincou.
"Logo de manhã, gente, é uma enormidade de voos que chegam, nacionais e internacionais. Deve ter uma média disso pra saber. Por que eles estão todos parados aí fora?", questionou ela.
A equipe apurou com a administradora da concessionária que opera o aeroporto para entender o que aconteceu com a logística.
"Pelo horário, eles disseram que não conseguiam agora de manhã com todas as áreas envolvidas. Mas informaram que tem cerca de 5 mil carrinhos para transporte de bagagem em operação para atender aos passageiros e que a reposição é feita permanentemente, de forma ininterrupta, mas não foi isso que a gente viu", pontuou.
"Fora do país, tem um serviço que é cobrado. Mas aqui, nem se quisesse pagar, a gente conseguiria um carrinho. E não tinha mesmo...", finalizou ela.
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