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PAZ E AMOR

Terror das lives na pandemia, Maria Zilda engata fase zen: 'Não argumento mais'

Reprodução/Record

Maria Zilda em entrevista ao Domingo Espetacular de hoje (3); atriz deixou polêmicas no passado

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 3/11/2024 - 22h10

A atriz Maria Zilda Bethlem chamou a atenção durante a pandemia por causa das lives que fez com outros artistas, nas quais fazia revelações bombásticas sobre seus colegas de trabalho --como um suposto bafo de José de Abreu ou a suposta homossexualidade de Ary Fontoura. Agora, porém, a artista está mais "paz e amor". "Eu não argumento mais nada, sabe? Acho que tá todo mundo certo", disparou a veterana.

Com 73 anos, Maria Zilda recebeu a repórter Niccole Timm, do Domingo Espetacular, para falar sobre sua vida e sua carreira. Na conversa, ela abriu o jogo sobre sua fase zen. "Eu não quero mais dizer as coisas porque eu quero. Aí, pronto, magoo uma pessoa, a pessoa fica com raiva de mim anos e eu nem sei, por causa de uma bobagem que eu deixei escapulir", minimizou.

A história do mau hálito de José de Abreu foi parar até na Justiça, em um caso que também envolveu Murilo Rosa. Na semana passada, os atores fizeram um acordo e o veterano se retratou com o colega. "Não quero falar mal do Zé, nem magoá-lo, porque a gente se conheceu num trabalho, e a gente teve um caso sim, de amor. Te perdoo, Zé, e você me perdoa também", sentenciou a atriz.

O fato de ter baixado as armas e adotado uma postura pacifista, porém, não significa que Maria Zilda esteja mais covarde. "Eu sou corajosa pra caramba", cravou a atriz à reportagem da Record, fazendo ainda um apelo para que a televisão siga empregando artistas mais experientes:

Deixem os velhos trabalhar. Nós não podemos mais virar cambalhota? Não. Não podemos mais correr feito loucos? Não. Mas a gente sabe muito. A gente tem muito pra oferecer. Tive ótimos colegas, autores, diretores. Muitos prêmios, foi muito bom. Eu amo o que eu faço!

Sem papas na língua, ela lembrou que sofreu alguns casos de assédio na TV, ainda no início da carreira. "Quando eu comecei a trabalhar na televisão, eu ainda não era casada com o [diretor Roberto] Talma [1949-2015]. Então, eu tive um ou dois pequenos assédios, digamos assim. Mas depois que eu fiquei com ele, havia esse respeito entre profissionais."

Já separada do diretor, porém, ela quase engatou um romance com um astro internacional: o cantor norte-americano Prince (1958-2016). Os dois se encontraram quando o músico veio ao Brasil para se apresentar em um festival, e ele se encantou pela atriz.

"Daqui a pouco veio o segurança para mim e disse: 'Olha, o Prince queria falar com você, você pode ir lá?'. E eu disse: 'Você me desculpa, você volta lá e diz pro Prince que a distância entre nós é a mesma'", contou Maria Zilda. "Se eu posso ir lá, ele pode vir aqui. O homem é ele."

Histórias como essa serão colocadas no papel: ela prepara um livro com suas memórias. "Eu tinha que escrever um livro, então vai sair a minha autobiografia. Mas é tanta coisa [para contar] que eu acho que vai demorar um pouco para ficar pronta", adiantou a atriz. "A década de 1980 foi uma década de excessos em tudo. Sex, drugs and rock'n'roll [sexo, drogas e rock'n'roll]."

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