Indiciado pela PF, Sérgio Reis deixa cirurgia e dispara: 'Vão ter que me aguentar'

Depois de passar por uma cirurgia de emergência, Sérgio Reis apareceu na cama de um hospital e disse que está bem. O cantor de 84 anos cancelou sua agenda de shows porque foi internado às pressas na quarta (3) por conta de um problema cardíaco. Ele também foi indiciado pela Polícia Federal na sexta (5) por atos antidemocráticos em 7 de setembro de 2021.

Nos Stories do Instagram, o artista apareceu bem-humorado. "Saí da mesa cirúrgica agora. Coloquei dois stents, quatro bombas e 18 copos de pinga, dois balões. Já estou bom. Graças a Deus correu tudo bem. Vão ter que me aguentar cantando e muito ainda. Obrigada pelas orações", afirmou ele.

Reis deu entrada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por conta de uma complicação em dos stents arteriais --tubos expansíveis que são usados para manter as artérias bloqueadas-- que ele já usava. Os médicos decidiram fazer uma nova cirurgia por precaução.

A assessoria de imprensa do artista informou que ele precisará ficar em repouso absoluto. "Foi constatado problema em um stent, razão pela qual há necessidade de realizar um cateterismo para solucionar o problema. O cantor deverá ficar em repouso absoluto", disse a equipe dele em nota divulgada nas redes sociais.

O cantor tinha dois shows agendados para este fim de semana, em Bálsamo (SP) e São José da Barra (MG), que tiveram que ser adiados. As novas datas serão reagendadas e anunciadas em breve.

Cantor indiciado pela PF

Sérgio Reis foi indiciado pela Polícia Federal em um inquérito que investiga atos antidemocráticos em 2021. Além do cantor, outras 11 pessoas também foram listadas. A PF apura a convocação da população, por meio das redes sociais, para a prática de atos criminosos e protestos violentos.

O crime teria acontecido na véspera do dia 7 de Setembro de 2021, em uma suposta manifestação e greve de caminhoneiros, inclusive na Esplanada dos Ministérios e no STF (Superior Tribunal Federal). Até o momento, o cantor não é acusado de crimes, apenas indiciado.

Também foram listados pela PF nomes como: Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como deputado Zé Trovão (PL-SC); Turibio Torres; Bruno Henrique Semczeszm; Alexandre Urbano Raitz Petersen; Juliano da Silva Martins; Luiz Antonio Mozzini; Rolff Pfeiffer; e Eduardo Oliveira Araújo.