Guipa vê injustiça após derrota em A Grande Conquista: 'Fui protagonista'

Guipa bateu na trave, mas não conseguiu uma vaga na final de A Grande Conquista. A atração da Record chegou ao fim na noite de quinta (18), com a vitória de Kaio Perroni. Ao falar sobre sua participação no programa, o jornalista destaca que sua saída foi injusta. "O Brasil não está preparado para reality", opina. 

Em entrevista ao Notícias da TV, o comunicador explica que aceitou o convite para o confinamento como uma maneira de conseguir um emprego na TV de Edir Macedo. 

"Queria me aproximar da emissora. Eu sempre tive o sonho de trabalhar na Record, sou jornalista formado. Quando eu vi a oportunidade de estar próximo da emissora, mesmo não acompanhando reality, eu acabei aceitando para ter os olhares da diretoria para, talvez um dia, ser contratado", admite.

Eliminado na 12ª zona de risco, Guipa vê sua participação no reality como positiva e reforça que em todos os momentos esteve focado em dar o seu melhor na disputa. "Fui protagonista. Nem sempre o cara que ganha o prêmio é o que mais aparece no jogo, eu fui um dos que mais movimentou a casa, talvez o que mais movimentou", reflete. 

Não me senti frustrado com a eliminação, foi uma sensação de dever cumprido. Só Deus sabe… Um cara com um monte de problemas psicológicos, que nunca tinha ido para um reality, com a saudade que eu estava da minha família, ter chegado aonde eu cheguei… Eu pensava que não passaria nem da primeira semana. Em relação a ser justa ou não minha saída, eu tenho certeza absoluta que não foi justa, o Brasil não está preparado para reality.

Dificuldades no jogo  

Durante o confinamento, Guipa se envolveu em algumas brigas, principalmente com Will Rambo. Ao avaliar seu comportamento, o ex-conquisteiro assume que exagerou muitas vezes na maneira de se comunicar com os adversários. 

"Meu arrependimento existe por causa da falta de experiência com reality show e das adversidades que eu passei lá. Eu me arrependo de ter sido agressivo em alguns momentos, falado coisas que eu não falaria se eu estivesse em uma situação cômoda, mas a gente sabe que em reality não existe comodismo", justifica.

Eu fui agressivo em alguns momentos, principalmente na Vila, com o Palhaço [Bruno Cardoso] e com o Rambo. Obviamente não justifica as coisas que eles fizeram durante o jogo todo comigo, mas eu me arrependo de algumas declarações.

As brigas, inclusive, foram para o jornalista o motivo de maior tensão no confinamento da Record. "O momento mais difícil do jogo foi na segunda semana de Mansão, quando eu briguei com a MC Mari, com a Liziane, com o Brenno, com o Bruno, com o Fernando, e todos se voltaram contra mim."

"Acho que falar que fui perseguido é muito forte, acho que existiam grupos, e eu não fazia parte de nenhum, então eu recebia a maioria dos votos, mas 'perseguido' não é uma boa palavra para utilizar. Eu demorei para me aproximar das pessoas, por isso, em alguns momentos, fiquei sozinho, mas não acho que fui excluído", continua. 

Apesar dos desafios, Guipa acrescenta que está aberto a novos convites para programas de confinamento. "Eu aceitaria, sim, participar de novo de um reality. Mas eu me prepararia e entraria sem cometer tantos erros por excesso", finaliza o comunicador.