Confinamento
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Laércio e Cássio: dois participantes que foram investigados após o programa da Globo
REDAÇÃO
Publicado em 23/1/2017 - 5h00
A intenção deles ao entrar no Big Brother Brasil era sair com o prêmio milionário do reality show, mas alguns participantes conseguiram levar para casa apenas problemas com a polícia. A exposição no programa da Globo deixou em evidência atitudes de ex-brothers que configuravam crimes como abuso de menor, racismo e maus-tratos.
O caso mais memorável é de Laércio de Moura, participante da edição de 2016 que está preso até hoje sob a acusação de ter incentivado uma garota de 13 anos a consumir bebida alcóolica e ter relações sexuais com ele. Já Cássio Lannes, do BBB 14, foi investigado por racismo após o público tomar conhecimento de suas declarações nas redes sociais.
Relembre cinco participantes do BBB que viraram caso de polícia:
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Cássio Lannes,investigado por comentários racistas após participar da edição de 2014 do BBB
BBB 14: Acusação de racismo
Foi após uma conversa com Tatá Werneck (que interpretava a personagem Valdirene em Amor À Vida) no início do BBB 14 que a situação de Cássio Lannes se complicou. Ele contou para ela que respondia a um processo criminal e havia sido acusado de assassinato por ter "atravessado uma afrodescendente" durante uma relação sexual.
Tatá não continuou a conversa, mas o público nas redes sociais ficou indignado e encontrou muitos tweets racistas do participante, nos quais ele dizia frases como "Saudade de quando ter escravos não era crime". O Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu denúncias contra ele e o investigou, mas Cássio não chegou a ser punido pela Justiça.
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Do confinamento do BBB,em janeiro de 2016, Laércio foi para a prisão em maio do mesmo ano
BBB 16: Acusação de pedofilia
Nos primeiros dias dentro da casa do BBB, Laércio de Moura revelou que gostava de meninas mais novas (menores de idade), o que deixou Ana Paula indignada, e ela o acusou de ser pedófilo. Fora da casa, internautas descobriram que Laércio curtia páginas de exaltação a etnia branca, uso de armas e atração sexual por adolescentes.
O participante começou a ser investigado quando o BBB ainda estava no ar. Em maio, ele foi preso, acusado de ter oferecido bebida alcóolica e de ter abusado de uma menina de 13 anos. A polícia encontrou conversas dele com a garota que supostamente comprovaram o assédio. Laércio continua preso e divide a cela com estupradores.
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Daniel Echaniz foi expulso do BBB 12 após suspeitas de que ele teria estuprado participante
BBB 12: Acusação de estupro na casa
Durante o BBB 12, Daniel Echaniz foi acusado de estupro de vulnerável. As câmeras da casa mostraram ele na cama com Monique. A "sister" estava embriagada, e movimentos intensos debaixo do edredom indicavam que Echaniz estaria transando com ela sem seu consentimento.
O público pressionou, e a Globo decidiu expulsar o brother para que ele respondesse à denúncia na Justiça. Monique continuou no programa e deu um depoimento no confessionário em que afirmou não ter sofrido violência sexual. Echaniz, então, foi considerado inocente e o caso foi arquivado.
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Serginho, o angolano do BBB 1, foi descoberto e autuado pela Polícia Federal no reality show
BBB 1: Acusação de situação ilegal de imigrante
O cabeleireiro Sérgio Tavares, conhecido como Serginho, teve problemas com a Polícia Federal na primeira edição do BBB, em 2002. Angolano, ele estava com o visto vencido para morar no Brasil e só poderia continuar aqui se permanecesse empregado no salão de beleza em que trabalhava. Como havia se demitido para entrar no BBB, ficou ilegal no país.
Mesmo com a disputa entre Polícia Federal e advogados de defesa acontecendo fora da casa, Serginho se manteve no programa e foi o quarto colocado no reality show. Ele conseguiu regularizar sua situação e mora até hoje no Brasil.
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Dhomini voltou ao BBB em 2010 e se complicou após contar história mentirosa no programa
BBB 10: Acusação de maus-tratos com animais
Dhomini venceu o BBB 3, mas quando voltou ao programa em 2010, já sem o dinheiro do prêmio que havia ganhado, causou confusão ao contar uma história. O participante relatou que havia quebrado todos os dentes de seu cachorro com um machado, o que atiçou a ira dos protetores dos direitos dos animais.
Um inquérito contra ele foi aberto pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente de Goiás. Se a história fosse verdadeira, Dhomini poderia responder por maus-tratos e incitação de violência. A polícia, no entanto, concluiu que tudo o que o participante havia falado era mentira, e o caso foi encerrado.
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