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CULTURA

Câmara aprova Lei Paulo Gustavo, e Déa Lúcia debocha de Mario Frias: 'Mico'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Paulo Gustavo usa camiseta preta e chapéu e abraça sua mãe, Déia Lúcia, que usa vestido vermelho

Humorista Paulo Gustavo morreu aos 42 anos de Covid; ator está abraçado à sua mãe, Déia Lúcia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 24/2/2022 - 20h51
Atualizado em 24/2/2022 - 20h52

Mãe de Paulo Gustavo (1978-2021), Déa Lúcia debochou nesta quinta-feira (24) do secretário especial da Cultura, Mario Frias, após a Câmara dos Deputados aprovar o projeto de lei que leva o nome do humorista e prevê a aplicação de quase R$ 4 bilhões para ajudar o setor cultural a amenizar os efeitos da pandemia de Covid-19. 

"Mario Frias, mais um mico. Grande secretário. 411 votos favoráveis e 27 contrários", disse Déa em seu perfil oficial do Instagram. Às 20h30, a mensagem já havia sido curtida por mais de 2.400 pessoas entre famosos e anônimos.

Bruno Gagliasso, Preta Gil, Mônica Martelli, Jesus Luz e Lucio Mario Filho foram algumas personalidades que parabenizaram a mãe do artista e a aprovação do projeto, que retorna para o Senado --houve a inclusão de duas emendas-- e, depois, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro, que deve vetar. Na Câmara, o projeto recebeu 411 votos favoráveis e 27 contrários.

O comentário de Déa é uma resposta a declarações dadas pelo secretário especial da Cultura e pelo secretário da área de fomento, André Porciuncula, em live realizada em 14 de fevereiro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Na ocasião, eles afirmaram que governo não é caixa eletrônico para os artistas.

A lei homenageia Paulo Gustavo, que morreu aos 42 anos de Covid em maio de 2021. Ele era casado desde 2015 com o médico Thales Bretas e deixou os filhos gêmeos Gael e Romeu.

Vida e carreira

Nascido em Niterói (RJ), Paulo Gustavo se formou como ator pela Casa das Artes de Laranjeiras. Começou a ganhar visibilidade no final de 2004, quando integrou o elenco da peça Surto.

Em 2006, montou um espetáculo próprio. Concebido e escrito pelo humorista, o monólogo foi inspirado na própria mãe e apresentou a personagem dona Hermínia. A peça foi um sucesso de público e acabou virando a franquia Minha Mãe É Uma Peça nos cinemas. O primeiro filme da trilogia foi lançado em 2013, e a história ainda foi adaptada em um livro publicado em 2015.

Em 2007, o ator interpretou o delegado Lupicínio no Sítio do Picapau Amarelo (2001-2007). Na TV, protagonizou ainda as produções 220 Volts - A Série (2011-2016) --que apresentou ao público personagens como a Senhora dos Absurdos, Mulher Feia e O Nerd--, Paulo Gustavo na Estrada (2014), Vai Que Cola, A Vila e Além da Ilha (2018), disponível no Globoplay.

Também esteve nos filmes Divã (2009), Xuxa em O Mistério de Feiurinha (2009), Os Homens São de Marte… E É Pra Lá que Eu Vou (2014), Vai que Cola - O Filme (2015), Minha Vida em Marte (2018), Vai Que Cola 2 - O Começo (2019).

No teatro, Paulo teve cinco peças de destaque em sua carreira: Minha Mãe é uma Peça, Hiperativo, 220 Volts, On-line e Filho da Mãe - O Show, em que se apresentava ao lado de Déa Lúcia. Em 2018, ele foi o ganhador do prêmio de homem do ano no Entretenimento pela GQ Brasil.

No fim de 2020, Paulo Gustavo esteve à frente do especial 220 Volts, na Globo. Em dezembro daquele ano, o humorista comentou ao Notícias da TV sobre o medo de gravar durante a pandemia: "Tirando a gente que é ator que entra sem máscara para gravar, o resto [da equipe] parece que está numa sala de cirurgia".

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