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BATALHA DOS CONFEITEIROS

Xingada e ameaçada de agressão, vilã de reality se defende: 'Sofri muito'

EDU MORAES/RECORD

Elisabeth Teodoro durante prova do Batalha dos Confeiteiros; ela foi eliminada nesta semana - EDU MORAES/RECORD

Elisabeth Teodoro durante prova do Batalha dos Confeiteiros; ela foi eliminada nesta semana

Elisabeth Teodoro foi xingada, sofreu ameaça de agressão e recebeu de seus oponentes o título de vilã da atual temporada do Batalha dos Confeiteiros, reality de culinária da Record apresentado por Buddy Valastro. Eliminada na quarta-feira (6), a cake designer diz ter se sentido desprotegida diante de tantas ameaças. "Sofri muito", admite.

"A rejeição não foi somente perante as câmeras. Ficamos confinados em um hotel cinco estrelas, e sofri demais no confinamento. Eu me senti muito desprotegida, porque eu já tinha sofrido muito assédio moral. O tempo inteiro me chamavam de cobra, naja, bruxa. Isso tudo foi mostrado [na TV]. Eu não tinha quem me defendesse", desabafa ela ao Notícias da TV.

A confeiteira caiu em desgraça entre seus colegas após vencer uma prova logo na segunda semana da competição. Cleverson Penna, que atuava em seu time, não apoiou sua postura competitiva e a confrontou. Resultado: bate-boca, xingamento e até ameaça de agressão.

No episódio exibido no dia 2 de maio, o professor de artes se irritou e ameaçou ir para cima de Elisabeth após Buddy Valastro eliminar Alê Peruzzo e Suyan Lolas. Penna só não partiu para a agressão por ter sido contido por outros participantes.

"O que é ser vilão? Vilão é o que o Cleverson é. Eu simplesmente fui uma vítima da vilania dele. Eu só me defendi ali. Fui atacada de todos os lados. Eu fiz o meu trabalho, fui comprometida, profissional, verdadeira. Onde existe vilania aí? Todos estavam contra mim, porque eles já sabiam que precisava ter uma vilã no programa, e me elegeram para tal", defende-se.

Elisabeth sempre foi bastante elogiada por Buddy Valastro ao longo da competição, mas deixou o programa em uma noite de eliminação dupla. O apresentador norte-americano usou como justificativa o temperamento da confeiteira.

"Eu fui profissional ali. E o que importa é que o Buddy reconheceu o meu talento e elogiou o meu trabalho", avalia.

Outro fator que ela acredita ter colaborado para sua rejeição entre os competidores é o fato de ser colaboradora fixa do programa Mulheres, da TV Gazeta, há sete anos. "Eu estou na TV há bastante tempo, e o Buddy gostou e elogiou o meu trabalho. Isso criou um ranço deles por mim", diz.

Embora tenha sido apontada como vilã pelos colegas, ela diz que o público a vê de outra forma. Seu número de seguidores nas redes sociais e os convites para trabalhos cresceram durante a participação no reality.

"Fornecedores e empresários começaram a me procurar pelo fato de o Buddy ter dito que eu era uma mulher que fala a verdade e pelo meu comprometimento. E os gestores viram ali o meu lado positivo. Tenho sido muito procurada por empresas para aliar minha imagem a seus produtos porque passo uma imagem de veracidade, de quem veste a camisa", afirma.

Ainda restam seis competidores no Batalha dos Confeiteiros, que será exibido até o dia 11 de julho, na Record.


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