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ATÉ 2026

Série B: Empresa supera oferta da Globo e prioriza acordo com a Band

DIVULGAÇÃO/SPORT

Vagner Love no Sport

Vagner Love em jogo do Sport: empresa oferece mais dinheiro que a Globo para cuidar da Série B

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 7/3/2023 - 19h28

Em reunião nesta terça (7), a empresa de marketing Brax, dona dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca, ofereceu à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e aos clubes um contrato de quatro anos para ser a responsável pela Série B do Campeonato Brasileiro. Se aceitarem, os times terão um valor acima do que a Globo pagava até o fim do ano passado. Serão R$ 210 milhões por ano até 2026. O acordo pode ajudar a Band a ter o torneio.

Segundo apurou o Notícias da TV, a Brax informou aos clubes que, se o contrato for aceito, a emissora do Morumbi deve fazer os jogos em TV aberta em rede nacional.

Para outras mídias, a empresa avaliará as ofertas feitas para acertar acordos como intermediadora. Na TV paga e no pay-per-view, por exemplo, a Globo, a Disney e a NSports fizeram propostas para a CBF. Alguma delas poderá ser aceita pela Brax, que repassa o valor arrecadado aos clubes.

Caso não consiga alcançar o valor prometido aos times nas vendas dos direitos de transmissão, a empresa de marketing arcará com a diferença.

As equipes que participaram da reunião gostaram da proposta, mas marcaram um novo encontro com a CBF para quinta (9), às 11h (horário de Brasília). Eles vão estudar a nova oferta e encaminhar o que será feito com o torneio.

Acordo pela Série B

Na proposta, a empresa dona do Carioca se compromete a pagar R$ 210 milhões em 2023 aos times, que dividem o dinheiro de forma igual como cota de participação. De 2024 até 2026, o valor sofrerá correção monetária. É um pouco mais do que os R$ 208 milhões que a Globo pagava no último contrato.

Além dos direitos de transmissão nacionais, a Brax cuidará de toda a comercialização de marketing e outras propriedades, assim como acontece no estadual do Rio. A estratégia da empresa seria regionalizar as vendas e usar parceiros que acreditam na força local dos clubes da Série B para capitalizar. 

A Band não pagaria nada para ter a Série B do Brasileirão. Assim como ocorre no Carioca, ela dividiria as cotas de patrocínio vendidas com a Brax. A dona do Cariocão só entrou no negócio porque a CBF fez uma intervenção e conversou com parceiros para resolver o problema da competição.

Até então, quem negociava os direitos da segunda divisão do futebol brasileiro era a agência IMG. No entanto, não houve resultados esperados pelos 20 times que vão disputar o torneio e nem mesmo pela própria confederação.

Para a transmissão em TV aberta a partir de 2023, a Globo não se interessou e o SBT desistiu do torneio por ver pouco apelo comercial. Na primeira rodada, o valor oferecido pelas emissoras interessadas somadas não passou de R$ 80 milhões.

A líder de audiência só fez proposta para transmitir o campeonato em TV paga e para pay-per-view. A ESPN se interessou por pacotes de TV por assinatura e streaming, para fortalecer o serviço esportivo Star+. A NSports também está na disputa, conforme a empresa confirmou ao colunista Allan Simon, do UOL.


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