Record vira piada após passar informação errada sobre bairro

Uma reportagem do Cidade Alerta, da Record, virou piada nas redes sociais após uma informação errada sobre uma placa que direcionava ao distrito de Nossa Senhora do Remédio, em Salesópolis, no Estado de São Paulo. Fabíola Corrêa, jornalista à frente da matéria, disse que o aviso se referia a um lugar que vendia medicamentos.

Ao Notícias da TV, Fabíola explica que estava acompanhada de um morador local, que era sua base de informação no momento. "O estilo de gravação de reportagens assim é como um grande link, como se estivéssemos o tempo todo ao vivo. A gente sabe que erros ao vivo podem acontecer".

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A confusão foi cometida durante a cobertura da recuperação dos destroços de um helicóptero que havia caído em Paraibuna no último dia do ano. O acidente vitimou quatro pessoas. A reportagem foi transmitida no sábado (13), mas o erro só ganhou a atenção de internautas no domingo (14).

"Eu recebi uma mensagem carinhosa de um morador me corrigindo e agradeci. Acontece. O momento era muito tenso e triste. O foco era nos aproximarmos ao máximo de uma tragédia de repercussão, com respeito aos familiares das vítimas. Além disso, a placa era pequena, branca. E não verde, que indicaria destinos. Não sei se foi apurado se essa placa em específico é de fato sobre o bairro de Salesópolis, pois estávamos distantes", continua, em nota.

Na reportagem, Fabíola afirmou: "A região é tão inóspita que olha as placas que encontramos aqui: 'Remédio'. Significa que estamos tão distantes de qualquer hospital ou farmácia que, seguindo essa outra estrada, uma pessoa que precise de remédio, que esteja perdida ou que não tenha como pedir ajuda, consiga chegar a um pequeno vilarejo e comprar esses remédios de alguém que venda dentro de casa".

O distrito de Nossa Senhora do Remédio foi criado em dezembro de 1981 e, de acordo com dados do Censo 2010 do IBGE, abrigava 3.156 habitantes.

Perfis repercutiram o erro da jornalista. "Inóspito, pequeno vilarejo. Como amo minha vila Salesópolis, onde não temos hospitais e muito menos remédios", ironizou uma usuária identificada como Loiza, no X (antigo Twitter). "Como pode, ela viu a placa e criou essa história maravilhosa e complexa de que alguém vende remédios em casa", riu um internauta chamado Marcus.

"O problema é você afirmar sua dedução como uma verdade e ainda em uma reportagem com alcance nacional", criticou um perfil identificado como Rafergie. "O jeito sensacionalista de falar, com ar de que sabe do que está falando, sem saber de nada", detonou um usuário chamado Jonathan.