Bastidores
Divulgação/Record
A atriz Zezé Motta em cena de A Escrava-Mãe, novela da Record prevista para 2016
DANIEL CASTRO
Publicado em 3/11/2015 - 6h17
A decisão da Record de adiar a estreia de A Escrava-Mãe e abrir um segundo horário de novelas, em março ou abril, apenas adiou um pesadelo que vem tirando o sono da cúpula da emissora. Executivos temem que a produção de época seja um fracasso retumbante e que derrube a audiência da emissora para a casa dos 6 ou 7 pontos em um horário em que marca entre 15 e 20.
Em gravação desde abril, A Escrava-Mãe conta a vida dos antecessores de Isaura, a escrava branca que tanto fez sucesso na TV brasileira. A produção deveria substituir Os Dez Mandamentos, mas, com medo de derrubar a audiência do horário, a emissora optou adiá-la e reprisar a minissérie O Rei Davi. Esperam os responsáveis da programação da Record que Rei Davi mantenha a audiência entre 10 e 15 pontos. Os Dez Mandamentos vem dando mais de 20, mas A Escrava-Mãe poderia derrubar para 7 ou 8 pontos, avaliam fontes da emissora, se fosse mantida na faixa das 20h30.
O problema agora é qual horário exibir A Escrava-Mãe. O ideal seria entre 19h30 e 20h30, antecedendo a novela bíblica que estreará em 2016, A Terra Prometida. Mas aí reside um grande perigo: nesse horário, o Cidade Alerta marca média de 15 pontos. Há o risco de trocar o certo pelo duvidoso. E de o duvidoso derrubar o ibope para 5 ou 6 pontos, o que seria uma catástrofe.
Por isso, já há quem defenda na cúpula da Record que A Escrava Mãe entre em outro horário, mais cedo. Uma possibilidade seria a faixa das 18h, em que novelas de época funcionam na Globo. Nesse caso, o Cidade Alerta entraria antes e depois da novela, e o risco de uma entrega baixa para a novela bíblica, às 20h30, seria menor.
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