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Cozinha em Guerra

Novo reality de Buddy Valastro na Record enfrenta motim de participantes

Divulgação

O confeiteiro norte-americano Buddy Valastro em sua loja em New Jersey, nos Estados Unidos - Divulgação

O confeiteiro norte-americano Buddy Valastro em sua loja em New Jersey, nos Estados Unidos

DANIEL CASTRO e GABRIEL SOUZA

Publicado em 9/5/2016 - 13h51

Apresentado pelo confeiteiro norte-americano Buddy Valastro, Cozinha em Guerra, nome provisório do novo reality show culinário da Record, virou um campo minado. Ontem (8), as gravações atrasaram porque os 12 participantes que restavam na competição iniciaram um motim. Para evitar uma desistência em massa, a produção teve que realizar uma reunião de emergência com o elenco e convocar o psicólogo do programa. Gravada na Record pela produtora Endemol Shine, a atração tem estreia prevista para 28 de junho.

A rebelião começou com uma dupla que reclamou dos constantes atrasos nas gravações, das cansativas jornadas diárias de até 12 horas e de supostos maustratos da produção. Apesar de já estar quase na reta final da competição, essa dupla ameaçou desistir, alegando cansaço e desrespeito, no que foi seguida por outros dois participantes. Os demais aproveitaram para reclamar da desorganização e para reinvidicar melhor tratamento. As gravações só começaram após a reunião de emergência com diretores do reality show e conversa com o psicólogo.

Reservadamente, os profissionais que trabalham no reality show também reclamam. Em duas semanas de gravações, dois funcionários da Endemol Shine pediram para sair do programa. Os que resistem trabalham no limite, sob pressão o tempo todo, e ainda têm que administrar chiliques do confeiteiro _e os protestos dos participantes.

As gravações estão acontecendo em um ritmo extremamente acelerado devido a um acordo de ultima hora. Valastro, que deveria passar mais de dois meses gravando o programa, resolveu reduzir sua estadia no Brasil a apenas três semanas. Assim, as gravações, que começaram dia 25 de abril, passaram a ser diárias, com jornadas de 12 horas, e acabam nesta semana _apenas a final será realizada na última semana de exibição do reality show.

Por ser uma competição com um eliminado por episódio e que usa diversas estruturas, como cozinhas e arenas, a produção tem funcionado 24 horas por dia. Profissionais envolvidos dizem que a situação beira o caos e que é impossível que o ritmo alucinado não afete o resultado final do programa.

Valastro também não tem colaborado. Acostumado com o nível de produção dos Estados Unidos, ele vive estrelando. Suas queixas vão de aspectos técnicos fundamentais para a realização do programa, como falhas na tradução simultânea por ponto eletrônico (ele não é fluente em português) e na iluminação, a futilidades, como a ausência de itens importados em seu camarim. Na última semana, uma gravação começou quase duas horas depois do previsto porque o confeiteiro exigia água mineral importada.

Baseado no australiano My Kitchen Rules, exibido desde 2010, Cozinha em Guerra consiste em colocar 26 duplas, compostas obrigatoriamente por membros com vínculo familiar ou forte laço afetivo, fazendo diversos pratos salgados. Após 13 semanas de exibição, em uma final ao vivo, a dupla vencedora ganha R$ 200 mil, somando dinheiro e prêmios.

A Endemol Shine confirma que as gravações acontecem diariamente devido a uma otimização do tempo de Buddy Valastro no Brasil, mas nega que exista atritos com a produção do programa. A produtora não se manifestou sobre o motim de domingo até a conclusão deste texto. A Record não se comunica com o Notícias da TV.

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