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MULHERÃO

No Encontro, Taís Araujo revela que tem autoestima abalada: 'É uma construção'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Taís Araujo contou no Encontro desta quarta-feira (14) que sua autoconfiança está abalada - REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Taís Araujo contou no Encontro desta quarta-feira (14) que sua autoconfiança está abalada

REDAÇÃO

Publicado em 14/8/2019 - 11h25

Taís Araujo revelou no Encontro desta quarta-feira (14) que não vive sempre com uma autoestima incrível. A atriz contou para Fátima Bernardes que às vezes acorda com vontade de alisar os cabelos. Por conta disso, já foi criticada por uma seguidora. "Ela veio dizer que a minha autoconfiança estava abalada. Eu respondi: 'Amor, ela está sempre abalada, é uma construção'", disse a mulher de Lázaro Ramos.

No momento do desabafo, o Encontro entrevistava um casal de fãs da atriz. Eles fizeram um grafite com o rosto dela no Guarujá, cidade do litoral de São Paulo. "Agora, quando eu estiver abaladinha, eu vou lá para o Guarujá", brincou Taís.

A convidada Leila ficou emocionada por conhecer a atriz e chorou ao contar para ela que a admira muito. Fátima acrescentou que Leila e o marido fizeram o mural com o rosto de Taís como uma forma de exaltar a representatividade negra na arte.

"Ela [Leila] foi uma menina que sofreu muito bullying. Então, te ver alcançado tudo que você alcançou é uma referência", explicou a apresentadora para Taís. "Muitas meninas e mulheres me falam isso, que eu inspiro elas, mas hoje eu sei que elas que me inspiram o tempo inteiro", disse a atriz.

O poeta Fabrício Carpinejar aproveitou para elogiar a protagonista de Mister Brau (2015-2018). "A Taís é um exemplo acessível, ela se torna uma referência porque é comunicativa, e aí é muito mais fácil inspirar [outras pessoas]", disse o comentarista do Encontro. 

A mulher de Lázaro ressaltou que qualquer pessoa pode ser uma inspiração. "As diferenças não seriam um problema se não houvesse a desigualdade, mas eu acredito que todo ser humano é uma potência, e não uma ameaça", completou. 

Na plateia, Fátima entrevistou uma mulher negra e de cabelos cacheados, identificada apenas como Alexia, que contou que passou um bom tempo odiando seu cabelo crespo. "Eu orava para Deus dizendo que queria acordar com os cabelos lisos, porque eu não aguentava mais", desabafou. 

Atualmente, Alexia se aceita. "Hoje eu sou empoderada e passo isso para a minha filha, porque sei que somos maravilhosas", concluiu a mulher. 

Do palco do Encontro, Taís pontuou como as meninas negras têm os cabelos alisados pelas próprias mães e acabam aceitando aquilo como certo, e ficam até sem saber como é um cabelo sem o alisamento. "O ideal seria a pessoa poder escolher. Olhar no espelho e decidir como ela quer sair na rua, mas porque ela quer daquele jeito e não para seguir um padrão imposto", defendeu a atriz.

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