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LUTO

Morre o pioneiro da TV Álvaro de Moya, 'cérebro' da Excelsior nos anos 1960

Reprodução/Facebook

Escritor sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em casa no dia 5 de agosto - Reprodução/Facebook

Escritor sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em casa no dia 5 de agosto

REDAÇÃO

Publicado em 15/8/2017 - 11h32

Um dos pioneiros da televisão brasileira, diretor da TV Excelsior nos anos 1960, Álvaro de Moya morreu na tarde de ontem (14), aos 87 anos. Professor, escritor, jornalista e especialista em quadrinhos, ele estava hospitalizado no Hospital São Paulo, em São Paulo, desde o último dia 5, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). 

Reconhecido mundialmente como autoridade em história em quadrinhos, Moya foi diretor artístico da TV Excelsior nos anos 1960. Antes, trabalhou na rede norte-americana CBS. No Brasil, também atuou na Tupi, Bandeirantes e Cultura. Escreveu o livro Gloria in Excelsior (2004), contando os problemas que a emissora enfrentou durante a Ditadura Militar (1964-1985). 

Moya também contribuiu para o reconhecimento das histórias em quadrinhos como arte em um época em que HQs eram vistas com desdém. Em 1951, ele organizou a 1ª Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos, reconhecido por europeus e norte-americanos como o evento pioneiro nas modernas concepções dos estudos do gênero literário.

Neste mês, Moya comemoraria 70 anos de carreira e lançaria do livro Eisner/Moya, sobre seus encontros com o desenhista norte-americano Will Eisner (1917-2005). Além disso, receberia uma homenagem na abertura das Quartas Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos, que acontecerá entre os dias 22 e 25, na Universidade de São Paulo.

"Ele era muito atualizado, tinha o espírito jovem, dirigia melhor que qualquer motorista de São Paulo e parecia ter um GPS na cabeça, pois não usava aplicativo para chegar em nenhum lugar", disse Notícias da TV Kendi Sakamoto, um dos maiores colecionadores de HQs do Brasil e amigo íntimo de Moya.

Segundo Sakamato, a Faculdade Belas Artes prepara uma exposição com todo o acervo de Moya.

Moya era viúvo e deixou dois filhos, Sergio e Silvia.

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