JORNALISMO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Fernando Rêgo Barros na Globo; ex-repórter da emissora se tornou diretor da TV Tribuna
Fernando Rêgo Barros é o novo diretor de Jornalismo da TV Tribuna, afiliada da Band em Pernambuco. O jornalista será peça fundamental em um processo reestruturação da emissora, após passar 32 anos na Globo. Ele foi demitido em 2022 e entrou com um processo milionário contra a antiga empregadora, reivindicando direitos trabalhistas.
A partir desta segunda (17), o repórter veterano já assume o cargo na afiliada da Band. "Chego à TV Tribuna com muita alegria e disposição. Acredito no jornalismo voltado para as pessoas, o jornalismo que cobra das autoridades os serviços que elas têm de oferecer à comunidade", pontua ele em comunicado enviado à imprensa.
"Um jornalismo que tenha o compromisso permanente com a informação de qualidade e que traga a notícia correta para o público", complementa.
O jornalista, que é formado pela Pontifícia Universidade Católica de Pernambuco, iniciou sua carreira na escrita, mas se tornou repórter da Globo ainda jovem. Ele fazia coberturas em seu estado natal e em Brasília para a emissora.
Após ser demitido, ele passou a atuar como assessor de comunicação da senadora Teresa Leitão (PT-PE), em Brasília.
Fernando Rêgo Barros fará parte de uma reestruturação, que inclui novidades nos departamentos internos e na programação da TV Tribuna. Entre os destaques, estão a volta do Jornal da Tribuna ao horário nobre noturno, a inauguração do novo estúdio com 80m², a criação do Portal Tribunaonline, a reestruturação do marketing e a ampliação da grade local.
Agora, a emissora terá programas como Na Cozinha Com Cecília Chaves, O Melhor No Nordeste e Minuto JT, e ainda implementará novos conteúdos na grade a partir de julho.
Fernando Rêgo Barros entrou com uma ação na Justiça após ser demitido pela Globo em fevereiro de 2022. O repórter, com 32 anos de casa, decidiu reivindicar direitos trabalhistas. Somando todos os pedidos, o processo do jornalista chega a R$ 5,5 milhões em indenizações.
Entre os pedidos, Rêgo Barros solicitou um reconhecimento de vínculo empregatício durante o período em que foi contratado por PJ (Pessoa Jurídica). A Globo só assinou sua carteira de trabalho em 2019, como fez com grande parte de seus repórteres na mesma situação.
Rêgo Barros também pediu uma verba indenizatória maior de adicional noturno pelo período em que trabalhou como repórter do Jornal da Globo, comandado por Renata Lo Prete. Como setorista dos bastidores políticos, ele entrava no ar tarde da noite, principalmente a partir de 2018, quando foi transferido para a capital federal.
Ele acusou a empresa de diminuir as verbas adicionais a que tinha direito pelo período noturno que trabalhou. O processo ainda não foi encerrado e corre em segredo de Justiça.
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