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Âncora da Record chora ao vivo após tentativa de assalto: 'Atiram por maldade'

REPRODUÇÃO/TV CORREIO

João Fernandes no Correio Manhã

João Fernandes no Correio Manhã; jornalista de afiliada da Record sofreu tentativa de assalto

Âncora da TV Correio, afiliada da Record na Paraíba, João Fernandes sofreu uma tentativa de assalto e chorou ao relatar o susto durante jornal ao vivo nesta terça (2). Apresentador do Correio Manhã, o jornalista foi abordado por três bandidos armados antes de chegar à emissora e, no susto, fugiu e teve seu veículo alvejado.

"A gente começa o Correio Manhã nesta terça falando de uma tentativa de assalto que aconteceu agora pela madrugada na Rui Carneiro, na altura do bairro Brisa Mar, aqui na capital", afirmou Fernandes, até que interrompeu sua fala por estar emocionado.

"Três bandidos invadiram a pista para tentar parar um veículo --os veículos que estavam passando pela avenida para tentar assaltar...", relatou, com a voz embargada. "Só que há um detalhe nessa história: a pessoa que estava passando era eu", revelou.

"Tentaram parar o meu carro, e eu assustei na hora. Eu só vi os três entrando na minha frente, um deles armado. Na hora, eu não soube o que fazer, eu apenas acelerei o carro. Apenas acelerei com medo. Foi quando eu ouvi um disparo", disse, sem conseguir conter a emoção.

"É o que eu sempre falo e repito aqui no programa: quando não dá certo o assalto, eles atiram por pura maldade. O tiro acertou bem aqui, na lateral do meu carro, bem no vidro lateral", apontou ele, mostrando uma foto do veículo com a janela estilhaçada.

Ao respirar fundo, o jornalista afirmou que foi um livramento ele ter conseguido escapar da arapuca dos assaltantes. "Depois do que aconteceu, eu só pensava na minha família", afirmou João Fernandes, chorando. 

Ele ficou um bom tempo sem conseguir falar, até que deu mais detalhes do ocorrido. "Desde quando eu cheguei aqui à Paraíba, eu faço o mesmo caminho, por pensar que era o mais seguro. Nessa madrugada, 4h10 da manhã, o horário que eu passo sempre, aconteceu esse ataque", expôs o âncora.

"E pensar que o cara que atirou, que para mim era um menor de idade, atirou para acertar, para matar. É maldade. Por pouco o tiro não acerta em mim. Por muito pouco", comentou. 

Um dos repórteres do noticiário matinal foi ao local para mostrar exatamente o ponto em que o âncora foi abordado, e ele relatou que é uma situação da qual sempre teve medo.

"Sempre que eu saio de casa tá escuro ainda. Eu sempre, por trazer notícia aqui para o programa e por ver isso acontecer em vários pontos, em São Paulo principalmente, dos caras invadirem a frente do carro, eu sempre visualizei essa situação e pensar o que eu faria nessa hora", contou.

"Não dá pra imaginar", confessou. "Eu só pensei em escapar, em sair dali. Por que eu acelerei o carro? Eu fiquei com medo de parar e, mesmo levando o carro, eles atirarem em mim. Por me reconhecer, ou só por atirar mesmo, eles fazem por maldade", acrescentou.

O jornalista reforçou que era seu caminho rotineiro nos dois anos e meio em que está à frente da atração matinal na Paraíba, e reclamou da falta de iluminação. "Assim que aconteceu, que eu ouvi o estampido, voou vidro no meu pescoço. Eu falei 'foi um tiro'. Eu liguei na hora para a polícia, para relatar o que tinha acontecido", narrou ele.

"No momento em que eu contava para a policial o que tinha acontecido, outras ligações aconteciam no mesmo momento, na mesma hora, de pessoas que tinham sido atacadas no mesmo ponto, pelos mesmos bandidos e vagabundos na Rui Carneiro. Eles atiraram em outras pessoas", relatou.


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