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NESTA QUINTA

Investidores de Shark Tank competem para ajudar inventora de robô para cegos

Divulgação/Sony

Participantes do Shark Tank Brasil mostram cão-guia robô em funcionamento no estúdio - Divulgação/Sony

Participantes do Shark Tank Brasil mostram cão-guia robô em funcionamento no estúdio

REDAÇÃO

Publicado em 13/7/2017 - 5h55

Um fato raro acontece no episódio de Shark Tank que vai ao ar no Canal Sony nesta quinta-feira (13). Em vez de o participante disputar a atenção e o investimento dos "tubarões", são os empresários que competem por uma participação em uma pequena empresa que propõe uma solução que pode ajudar milhares de pessoas cegas.

A empreendedora Neide Salim vai ao programa pedir R$ 150 mil de aporte em troca de 5% de seu negócio. Ex-professora de robótica, ela foi inspirada por seus alunos a criar um cachorro robô, e decidiu dar uma utilidade melhor à ideia. Inventou então um cão-guia robô chamado Lysa, que ajuda a orientar deficientes visuais nas ruas.

"Lysa identifica objetos aéreos, buracos e procura o trajeto mais seguro para o deficiente se locomover. De tecnologia, temos uma placa eletrônica e temos sensores. Ela fala também, 'objeto à esquerda, à frente'", explica.

Neide acredita ter um mercado bastante receptivo nesse setor do empreendedorismo social. "O Brasil tem 6,5 milhões de cegos e apenas 100 cães-guia. O custo para treinar um cão-guia pode chegar a R$ 50 mil, além do tempo", afirma. A empresária vende cada unidade da Lysa por R$ 9.800, e já tem 150 pessoas numa fila de espera para compra do produto.

A empresária Cristiana Arcangeli testa e aprova a eficiência de Lysa, e a partir daí os tubarões começaram praticamente um leilão para conseguirem ganhar a participação no negócio.

"Queria dizer que estou encantado", diz Caíto Maia antes de oferecer R$ 150 mil por 10%. "Eu também quero entrar nisso", interrompe Cristiana. Logo em seguida, Camila Farani também deixa claro que quer fazer parte do projeto. "Todo mundo quer, é lindo ver você e seu trabalho. Estamos todos nós querendo entrar com energia no negócio", afirma Maia.

Ele se torna mais competitivo, no entanto, quando Robinson Shiba e Camila se unem e oferecem 200 mil por 10% da empresa. "Mas eu estava no negócio, vocês me tiraram? Eu quero estar nessa energia, quero contribuir com o que eu puder", reclama Caíto Maia, dono da Chilli Beans. Eles deixam Neide confusa com tantas propostas e tentam entrar em um acordo.

divulgação/sony

Cão-guia robô com sensores e voz ajuda deficientes visuais a caminharem com segurança

Na sequência da emocionante história do cão-guia robô, os jurados têm um sentimento bem diferente ao se depararem com um novo candidato a receber investimento dos "tubarões". O empreendedor Douglas Tavares apresenta sua empresa, que fabrica carne de porco enlatada e não agrada os empresários.

Ao abrir a lata, Cristiana Arcangeli se depara com uma grande quantidade de banha de porco líquida envolvendo o pernil suíno e faz cara de muito nojo. "Quase morri do coração. Colocar um pouquinho de banha na cozinha, substituindo o azeite de oliva ou óleo, é uma coisa. Você ver uma lata cheia de banha até a boca me dá uma certa aflição", ela confessa.

Também participam do programa um empreendedor que quer ampliar as vendas de sua loja de camisetas e o dono de uma empresa que fabrica acessórios de customização para motos. 

Formato de sucesso em mais de 30 países, Shark Tank está em sua segunda temporada no Brasil. A cada episódio, o programa recebe novos participantes em busca de investimento para suas empreitadas comerciais. O reality show vai ao ar no Canal Sony todas as quintas-feiras, às 20h.

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