Huck volta a gravar na semana que vem, mas fica 2 meses de 'molho'

Ainda em recuperação do acidente aéreo que sofreu com sua família no último domingo (24), o apresentador Luciano Huck cancelou as gravações que estavam agendadas para ontem e hoje (29) de seu Caldeirão do Huck. Mas já se prepara para sua próxima jornada nos estúdios da Globo: o quadro Soletrando. "Volto a gravar na semana que vem", contou ao Notícias da TV, com exclusividade.

O apresentador diz que está bem. As gravações desta semana foram canceladas porque não eram essenciais, não comprometeriam o cronograma do programa, que tem boa frente. "Só preciso colocar a bola no chão", afirma, usando uma metáfora do futebol _com a bola no chão, ele voltará a jogar.

No acidente do último domingo, Huck fraturou a décima vértebra torácica e Angélica, sua mulher, sofreu lesões na musculatura do abdômen e um estiramento na região cervical. Por causa da fratura, Huck não poderá voltar a fazer exercícios tão cedo. Os médicos recomendaram "oito semanas sem esporte, sem impactos, sem riscos para a coluna", de acordo com o apresentador.

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Huck e Angélica aparecerão no Caldeirão e no Estrelas deste sábado com mensagens de agradecimento aos fãs pelo carinho e pelas orações. Os vídeos serão inseridos nos programas, ambos gravados antes do acidente. O material que Angélica produzia no Pantanal no final de semana passado só será veiculado em julho.

Com os três filhos e duas babás, Angélica e Huck voltavam das gravações no Pantanal quando o avião em que viajavam teve que fazer um pouso forçado em uma fazenda a 30 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O bimotor Embraer, modelo 820C, teve uma pane no motor esquerdo quando sobrevoava a serra de Maracaju e perdeu altitude. Habilidoso, o piloto Osmar Frattini consegui pousá-lo de barriga em um pasto.

No Jornal Nacional da última segunda (25), Angélica e Huck relataram o pavor pelo qual passaram ao perceber que o avião estava caindo. "Foi um milagre, a gente encarou como um milagre, o renascimento da família toda. Não sei nem como agradecer. O avião mudou o barulho e começou a andar de lado. Comecei a trocar ideia com o comandante, que só posso agradecer e salvou todos nós. Ela [Angélica] se desesperou, o Joaquim [filho] tava gritando muito, o Benício [filho] tava tenso. Angélica gritava: 'Quero que pouse'", relatou Huck.

"Apanhei ontem, estou toda doída, mas estou feliz, de estar viva, de estar bem. Acho que hoje a gente tem que curar mais é o emocional", afirmou Angélica.

O processo de "cura" já começou. "Vamos superar juntos. E tentar tirar algo positivo de tudo isso", encerra Huck.

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