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SHARK TANK BRASIL

Ex-presidiária supera vício em crack e entrega história emocionante em reality

DIVULGAÇÃO/SONY CHANNEL

Os empreendedores Roberta e Rodrigo Negrini ao lado da funcionária Andreza no Shark Tank Brasil

Os empreendedores Roberta e Rodrigo Negrini ao lado da funcionária Andreza no Shark Tank Brasil

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 10/11/2022 - 6h15

Uma história de superação emociona os tubarões do Shark Tank Brasil no episódio desta quinta (10). Uma ex-presidiária e ex-viciada em crack vai ao reality show do Sony Channel para contar sua história e tentar arrecadar investimento para uma empresa que capacita e dá trabalho para mulheres no sistema carcerário. 

A empresa é de propriedade de Roberta Negrini e se chama Movimento Eu Visto o Bem. Trata-se de uma marca têxtil, de confecção de roupas e acessórios. Ela chama o negócio de "alavanca de transformação social": os tecidos são todos de material reciclado, e os produtos são costurados por mulheres que buscam uma segunda chance na sociedade. Duas oficinas funcionam em penitenciárias. 

Foi num desses lugares que uma participante identificada apenas como Andreza entrou no negócio. Ela chega ao estúdio do Shark Tank Brasil para dar seu depoimento. 

"Meu nome é Andreza, tenho 45 anos. Sou ex-presidiária, ex-usuária de crack. Fui presa, fiquei cinco anos no presídio, fiquei trabalhando com ela [Roberta], cumpri minha pena. O juiz me deu prisão domiciliar, e eu saí. Fui direto atrás [da empresa], porque eu precisava trabalhar. Nunca mais usei droga", conta a funcionária. 

Andreza ainda revela que ficou grávida novamente, e o juiz que analisava seu caso determinou que ela voltasse para a cadeia, sem se importar com a melhora de sua condição social. "A primeira coisa que eu apresentei foi a carteira de trabalho. 'Moço, hoje eu trabalho, não me prende'. Mas ele quis que eu voltasse de novo pro presídio'", relembra ela.

"Nisso, eles arrumaram um advogado pra mim, eu achei que a causa já estava perdida. O advogado foi, conseguiu minha prisão domiciliar novamente", comemora Andreza. Ela trabalha hoje como arrematadeira na oficina de costura e diz que incentiva outras funcionárias a darem tudo de si para melhorarem de vida. 

A história dela impressiona os investidores do programa. "O mais importante é que é só o começo. Essa é uma jornada", diz Jose Carlos Semenzato. "Parabéns, você teve força de vontade e já conseguiu alcançar o seu sucesso", afirma João Appolinário. 

A empresária Roberta Negrini pede R$ 1,5 milhão em troca de 10% de participação em seu empreendimento, com objetivo de expandir a marca e a produção, que, segundo ela, tem demanda reprimida.

Formato de sucesso em mais de 40 países, a versão brasileira do reality show de empreendedorismo vai ao ar no Sony Channel nas noites de quinta, às 21h30.


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