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NO ENCONTRO

Erika Januza defende manifestações contra o racismo: 'Não se calar'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Por videochamada, Erika Januza conversa com Fátima Bernardes no Encontro desta quarta (3)

Erika Januza conversou com Fátima Bernardes nesta quarta (3) sobre as manifestações antirracistas

REDAÇÃO

Publicado em 3/6/2020 - 11h23

Erika Januza defendeu os protestos contra o racismo que acontecem no Brasil e nos Estados Unidos. A atriz aderiu ao movimento Blackout Tuesday, ou Terça-Feira do Apagão em tradução livre, e postou imagens escuras em sua rede social. "Eu acho que toda manifestação é válida. Como deixar a tela negra. O que importa é não se calar", afirmou a artista no Encontro com Fátima Bernardes desta quarta-feira (3).

A apresentadora convidou Erika para comentar sobre os protestos antirracistas e contou que a atriz também fez uma publicação do #BlackoutTuesday. "É um assunto muito difícil. Eu fico realmente emocionada, porque é mais um episódio, na verdade, de coisas que acontecem todos os dias. E as pessoas insistem em dizer que é mimimi, que racismo não existe", começou a funcionária da Globo.

"Precisa de um acontecimento deste tamanho para que as pessoas enxerguem um pouco mais. Mas também não adianta passar por um momento transitório de protesto, de postar aquilo ali e nunca mais falar do assunto. As pessoas têm que se conscientizar de vez que ele existe, é real e tá aí todos os dias", discursou a intérprete de Marina de Amor de Mãe.

"O fato dos Estados Unidos, como os fatos do Brasil, como tantos fatos que acontecem todos os dias. Esses ganharam visibilidade, mas tantos outros acontecem todos os dias, mas ninguém vê. Eles estão aí. É algo revoltante, que às vezes deixa mudo, às vezes dá vontade de gritar", continuou ela.

"E é fazer algo de casa, fácil. Tem gente que acha que não vale a pena fazer ou não adianta nada fazer isso. Tudo que você tentar fazer em combate ao racismo é válido. É muito revoltante, muito difícil", ressaltou Erika.

Fátima Bernardes aproveitou para apoiar as falas da convidada. "A gente mostrou o seu post e, assim como a gente sabe que é seu lugar de fala, a luta tem que ser de todos. Porque enquanto a luta não for de todos contra o racismo, a gente não vai chegar lá. Que seja uma luta coletiva", disse a apresentadora.

André Curvello também participou da conversa e lembrou das mortes que ocorrem no Brasil: "Aqui no Rio quantos jovens negros são mortos por mês?". "A gente infelizmente mostra isso direto", concordou a titular do matinal. "Não pode cair no esquecimento nunca", ressaltou o parceiro do Encontro.

Em seguida, Erika foi convidada a falar sobre a transição capilar que fez na época da série Suburbia (2012). "É algo que eu nunca tinha nem pensado. A transição capilar é algo que só de pensar as mulheres negras ficam realmente em dúvida, porque é um momento de libertação", contou ela.

"A mulher precisa realmente estar preparada pra passar por isso, não é algo que tem que ser forçado e imposto por ninguém. É uma mudança que acontece de dentro pra fora", avaliou a artista.

Confira um trecho do discurso da atriz:

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