Em documentário, Senna conta a própria história 30 anos após a morte

No dia em que a morte do maior piloto brasileiro da história completa 30 anos, o Globoplay lança um documentário que coloca Ayrton Senna (1960-1994) para contar a própria história. A produção, intitulada Senna por Ayrton, terá três episódios , disponíveis a partir desta quarta (1º), e pretende mostrar a biografia do atleta de uma perspectiva inédita.

O trabalho de pesquisa para compor a minissérie visitou 150 horas de gravações de entrevistas. Constam no material imagens e áudios da Globo, mas também registros feitos por outras emissoras.

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"Senna é um personagem enorme na história do Brasil e já foi muito bem biografado algumas vezes. O que a gente propôs, então, foi que ele narrasse a própria trajetória, a partir de longa pesquisa por muitas entrevistas que ele deu, não apenas para a Globo. Seguimos sempre pelo ponto de vista dele sobre tudo o que viveu", explicou o diretor e roteirista Rafael Pirrho em comunicado enviado à imprensa.

Um trecho destacado na divulgação do documentário é uma conversa gravada para o especial de fim de ano de Roberto Carlos em 1988. A cena em que o cantor dirige um carro conversível com o piloto no banco do passageiro abre a produção. "Na estrada eu prefiro ficar na direita e ir com motorista", diz Senna. "Também é humorista, né? Então canta um pouquinho aí agora. Porque eu também gosto de dirigir com alguém cantando", devolve Roberto.

"Nós pensamos que tentar contar a trajetória do Ayrton Senna em primeira pessoa seria uma homenagem original e ainda traria uma visão íntima para quem não conheceu o personagem. Da mesma forma, para quem viveu a jornada dele, é uma forma diferente e emocional de revisitar essa história", valorizou Gustavo Poli, Diretor de Programas e Conteúdo Digital do Esporte da Globo.

Os episódios contaram em ordem cronológica três fases da vida do piloto. O primeiro passará pelo início de carreira até o primeiro título mundial. Em seguida, o público terá acesso à vida amorosa do atleta e o namoro com Xuxa Meneghel, além da rivalidade com Alain Prost e a primeira vitória no Brasil, em 1991. A produção se encerra com a época mais desafiadora da carreira de Senna após o auge, antes do trágico acidente, narrado por Galvão Bueno na TV e que o Brasil todo acompanhou.