Eliana chora em primeira entrevista na Globo ao falar sobre morte do pai

Eliana se emocionou ao falar sobre a morte do pai, José Bezerra, em sua primeira entrevista como contratada da Globo. Em conversa com a jornalista Renata Capucci no Fantástico deste domingo (30), ela contou que aprendeu lições valiosas com a família. "Envelhecer é uma coisa boa", disse a apresentadora de 51 anos.

Depois de 15 anos no SBT, a artista assinou com a Globo para apresentar o The Masked Singer e se juntar ao elenco do Saia Justa, no canal pago GNT. A informação havia sido antecipada em primeira mão pelo Notícias da TV.

"Cresci vendo o Fantástico e agora estou aqui nesse contexto que tanto admiro. Vou fazer dois projetos completamente diferentes. Primeiro, o Saia Justa, que é um formato que há 20 anos fala com a mulher. E depois vem a diversão, a alegria de um projeto familiar como o The Masked Singer", avaliou.

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Eliana revelou que os filhos, Arthur e Manuela, acompanham o reality show dos mascarados. "Eles amam. E pegar esse bastão de uma cantora tão querida pelos brasileiros, que é a Ivete Sangalo, é muito alto astral. Tudo a ver com meu DNA", seguiu.

Segundo a apresentadora, ela não vai demorar a fazer a sua estreia na televisão aberta. Ela vai ser uma das juradas da final da Dança dos Famosos no próximo domingo (30).

Uma coisa que é importante para mim nesses 33 anos de carreira é ser quem eu sou. Vou trazer a minha risada feia e que todo mundo já conhece. Quero ficar muito à vontade, mesmo no Saia Justa, que é um programa diferente de tudo o que já fiz.

O que Eliana vai fazer na Globo?

Eliana disse que está curiosa sobre sua estreia no Saia Justa. "Somos nós, mulheres, dando nossas opiniões. Quero ouvi-las, para mim vai ser libertador estar naquele sofá. Em alguma hora vou querer sentar no chão, como é natural numa conversa entre amigos", adiantou.

Ela ainda se emocionou ao lembrar que Hebe Camargo (1929-2012) ficou conhecida justamente por um programa com um sofá:

Não tinha parado para pensar nisso. Existe um sofá entre nós. A Hebe é uma referência profissional e como mulher, amiga. Eu tenho certeza que ela ficaria muito feliz em saber que eu também comando um sofá.

Passagem do tempo

Eliana considerou que fez uma transição bem sucedida, principalmente por ser uma das primeiras mulheres a comandar um programa de auditório aos domingos.

Eu passei por 16 anos falando com as crianças, depois fiz uma transição muito bem sucedida para um ambiente que só tinha homens. É essa família que eu trago ao longo dos tempos. Fui construindo confiança, credibilidade. Você não consegue ter essa proximidade com o público de uma hora para outra.

Lição do pai

Aos 51 anos, Eliana diz que aprendeu muito com os últimos anos do pai, José. "Quando eu falo em envelhecer é sobre estar viva. Ver meus filhos crescendo. Eu vivenciei isso com a passagem do meu pai recentemente. Vi que envelhecer é uma coisa linda. O ônus é o colágeno, a menopausa batendo na porta (risos)", considerou.

Outra lição importante veio durante a gestação de Manuela, fruto de sua relação com o diretor Adriano Ricco:

Aprendi muita coisa, principalmente que a gente não tem controle de nada. Pela primeira vez em muitos anos, precisei parar tudo. Foram cinco meses hospitalizada sem saber onde ia chegar. Eu fiz cerclagem para segurar a neném e depois tive um descolamento de placenta. Foram episódios difíceis.