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Telebarraco

Dubladores improvisam barracos e gritaria de Caso Encerrado, do SBT

Reprodução/SBT

A advogada cubana Ana Maria Polo, apresentadora do programa Caso Encerrado, exibido pelo SBT - Reprodução/SBT

A advogada cubana Ana Maria Polo, apresentadora do programa Caso Encerrado, exibido pelo SBT

PAULO PACHECO

Publicado em 18/2/2014 - 16h04
Atualizado em 18/2/2014 - 17h10

Os barracos e a gritaria dos participantes do programa latino Caso Encerrado, que estreou anteontem (17) no SBT, são feitos na base do improviso pela dublagem, revela a dubladora de Ana Maria Polo, a "Christina Rocha" cubana.

"O programa não tem script. A tradução é pelo ouvido. Na verdade, eu criei muita coisa, botei minha concepção. As pessoas falam muito rápido, sem pausas definidas. É um trabalho mais difícil para o dublador", afirma a dubladora Isis Koschdoski.

Cada episódio levou uma semana para ser dublado, tempo superior ao de outras produções. Para Isis Koschdoski, que também dirigiu a dublagem do programa, a principal dificuldade foi a ausência de roteiro. A tradução pontuou as frases principais, mas a gritaria dos participantes é totalmente improvisada.

Baixaria

Outra reclamação dos telespectadores nas redes sociais foram os temas apelativos do telebarraco. O tema da edição de anteontem foi o uso de esperma de cadáver. A baixaria derrubou a audiência do SBT no horário: apenas três pontos na estreia, índice que se repetiu ontem (18), contra cinco na semana anterior.

Para a voz da apresentadora Ana Maria Polo, o programa é, sim, apelativo. "É um programa polêmico, apelativo. Envolve casos de incesto, estupro, é uma coisa que apela", afirma a dubladora Isis Koschdoski.

O SBT enviou para o estúdio Rio Sound, no Rio de Janeiro, os 30 episódios considerados menos apelativos do programa. A estreia mostrou o caso de um marido estéril que queria usar o sêmen do irmão morto para engravidar a mulher. De acordo com a dubladora, esse é o programa mais leve.

"Esse [episódio, exibido ontem] é muito leve. Há alguns que são pesados mesmo, têm mais apelo. Achei que foi uma história sem graça para uma estreia", declara Isis Koschdoski, que adianta um dos programas mais pesados que dublou: "Há um caso de necrofilia, a mulher pegou uma doença porque transava com um cadáver".

A voz da "Christina Rocha" cubana não gostou da chamada do SBT. "Na chamada, o SBT não mostrou o que é o programa. Foi apenas o locutor falando que foi sucesso nos Estados Unidos. Faltou mostrar o programa apelar mesmo".

Redes sociais

Duante a exibição, Caso Encerrado foi um dos assuntos mais comentados no Twitter. Na rede social, os telespectadores criticaram e tiravam sarro da baixaria do programa.

"SBT se superou com esse programa! Chega a ser bizarro!!!", comentou @julio_cal.

"Nunca pensei assistir um programa onde pessoas brigam por esperma", escreveu @Rosveelt.

Foam tantas críticas ao programa que o setor de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça informou, via Twitter, que começaria ontem a monitorar o programa.

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