Criticado, Juliano Cazarré atualiza estado da filha: 'Vai precisar de muito auxílio'

Criticado por ter anunciado que vai ser pai pela sexta vez, Juliano Cazarré participou do Encontro desta sexta-feira (8) para falar sobre a gestação. O ator de Fuzuê também atualizou o estado da quinta filha, Maria Guilhermina, que nasceu com a anomalia de Ebstein, um problema raro no coração. "É uma bebê que vai precisar de muito auxílio ao longo dos anos", adiantou.

Cazarré apareceu por meio de videochamada no programa de Patrícia Poeta para falar sobre os filhos. Ele admitiu que não esperava mais um filho nesse momento. "A gente está feliz, não imaginava que viria tão rápido. Claro que tem sempre um pouco de apreensão, mas a gente está muito feliz de ter sido agraciado com mais essa vida, com mais essa alminha pra gente cuidar."

Patrícia questionou se a gravidez foi planejada, e o ator negou. "Eu já falei algumas vezes, a gente não evita filho, essa é a nossa postura. A gente está aberto para que a vida possa acontecer. Como eu sempre falo, a vida quer viver. Essa é a nossa postura, a gente sabia que poderia vir, a gente talvez quisesse que viesse mais daqui a pouco, estivesse esperando para mais daqui a pouco... Mas a gente ficou surpreso e muito feliz com a notícia", explicou.

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Apesar da surpresa, Cazarré disse que os outros filhos estão muito animados com a chegada de mais um irmãozinho. "Você poderia imaginar que eles iam ficar preocupados, 'vai vir mais um'. Mas todo mundo ficou muito empolgado, os mais velhos, o Vicente e o Inácio, que já têm 13 e 11 [anos], e entendem superbem o que está acontecendo, estão muito felizes, torcendo para ver se vai ser um menino ou mais uma menina. O Gaspar, que tem quatro anos, já está também amarradão, vai lá, beija a barriga da mamãe e conversa com o bebê. A reação deles foi a melhor possível."

Como está Maria Guilhermina Cazarré?

A comandante do Encontro ainda perguntou sobre o estado de Maria Guilhermina, e Cazarré deu boas notícias: "Ela está bem, superfortinha, se recuperando bastante. A última vez que ela teve uma intervenção, foi pra São Paulo pra fechar uma abertura no coração, que é a CIA [Comunicação Interatrial]. Fez muito bem pra ela, a gente acredita que essa CIA podia estar deixando, de vez em quando, passar uma microbolha, um microcoágulo pro cérebro, e isso dava uma atrasada. Ela melhorava, melhorava, aí tinha dias que dava uma pioradinha. Desde que ela fechou a CIA, não teve mais nenhum evento, nada que piorasse ela, nenhuma intercorrência."

"A Maria Guilhermina, você vê nos olhos dela que ela está ali com a gente, que ela tem uma consciência muito grande do que está acontecendo. Todo mundo que entra no quarto ela vê, ela olha. Se ela não conhece, já fica desconfiada; se ela conhece, na hora mostra que reconheceu a pessoa, o papai, a mamãe, um irmão, uma irmã. Ela ri muito, dá várias gargalhadas, o que é uma indicação de que tem uma atividade cognitiva muito boa ali acontecendo", se animou o pai.

"O que ela precisa ganhar agora, aos poucos, é coordenação motora, força, porque ela passou o primeiro ano da vida dela deitada o tempo todo, então ela precisa começar a ganhar mais força, pra sustentar melhor a cabeça, pra conseguir começar a tentar se virar no berço. E pra isso ela faz fisioterapia três vezes por dia, faz fono também, pra melhorar a coordenação da boca, da língua, pra conseguir engolir muito bem, que ela não conseguia, babava bastante, hoje ela já engole muito."

Cazarré ainda contou que Maria Guilhermina não precisa mais do tubo de oxigênio para respirar, mas que necessita de um respirador. "Ela tem a traqueostomia, e o respirador ajuda ela a expandir o tórax, porque ela não tem força pra expandir muito. Se ela não tiver a pressão do respirador, aos poucos o pulmãozinho dela vai perdendo capacidade, vai fechando. Então, ela tem a traqueo, o respirador, e recebe a comida direto pela gastrostomia, que é um botãozinho que fica na barriga, você pluga, ela recebe o alimento por ali, depois despluga", listou o Pascoal da novela das sete da Globo.

"A gente tem muita esperança de que vai ver um dia a Guilhermina andando, correndo, estudando, brincando com os irmãos, mas a gente não sabe até onde ela vai. Eu, como pai, a minha esperança é de que ela fique 100%, eu nunca abandonei essa esperança. Mas ela é uma bebê que vai precisar de muito auxílio ao longo dos anos", encerrou o artista.