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CONVERSA COM BIAL

Com fama de antipática, Paula Fernandes pede perdão: 'É muito fácil julgar'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A cantora Paula Fernanda está de blusa branca durante entrevista ao programa Conversa com Bial

A cantora Paula Fernandes participou do Conversa com Bial na madrugada deste sábado (10)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/12/2022 - 10h52

A cantora Paula Fernanda foi a convidada do programa Conversa com Bial exibido na madrugada deste sábado (10). Na entrevista, ela falou que sua braveza é uma autodefesa, já que é tímida e introspectiva. Com fama de antipática, a sertaneja se chateia com esses comentários que fazem a seu respeito. 

"Fico triste de ser antipatizada, de ser chamada de distante. Não era intocável, eu era sem tempo. Até aproveito esse momento para pedir perdão a quem não pude atender, porque era humanamente impossível. É muito fácil julgar, o mundo é feito de juízes, e eu estou ali naquela posição de quem é julgada, e fiquei com a fama", disse a artista. 

Durante a entrevista, Bial perguntou se ela se identificava com o fato de estranhos acharem que são amigos de quem é famoso. "Na verdade, as pessoas me olham como íntimas e eu não as conheço. Eu confesso que é bem difícil, principalmente no início, porque tudo acontece de forma avassaladora", declarou Paula, que afirma que nessa fase cometeu erros.

Ela falou que era uma demanda enorme, desde o porteiro do prédio até o fã que viajava horas para ficar ali na porta do seu camarim. Durante o boom na sua carreira, ela comentou que não dormia. Eram 220 apresentações em um ano. "Não estou reclamando, estou dizendo o porquê de coisas que aconteceram", completou.

Bem antes do sucesso do remake de Pantanal neste ano na Globo, ela tinha sido comparada com a personagem Juma, interpretada em 1990 por Cristiana Oliveira na versão original da novela:

Aprendemos a nos defender do jeito que podemos: mulher na cidade, artista, tem assédio. Você estica o braço, distância de um metro: 'boa noite, sou Paula Fernandes e vim aqui trabalhar'. Isso é mal visto, às vezes. Sou tímida, introspectiva, discreta, Juma. Hoje mais mansa.

A cantora também falou de ter sido a primeira mulher a entrar em um universo dominado por homens até então, o sertanejo. Há dez, quinze anos, ela abriu portas para as mulheres que estão bombando nesse cenário atualmente.

Lançando o EP 11:11, que conta com participações de Israel e Rodolffo, Tierry e Lauana Prado, a mineira acredita que as redes sociais ajudaram a humanizá-la. A artista relembrou ainda o grave acidente de carro que sofreu na véspera do aniversário de 38 anos, do qual o namorado, Rony Cecconello, saiu ileso e ela com ferimentos leves.

"O que nos salvou foi a mão de Deus, o carro --que era um cofre, porque ficou intacto por dentro-- e o cinto de segurança, porque o impacto foi bem violento", pontuou a artista. "Foi um renascimento."

Confira vídeo da websérie 11:11:


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