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Competição na cozinha

'Carrasca' de MasterChef boicota TV e não assistirá ao programa na Band

Rodrigo Belentani/Band

A chef argentina Paola Carosella, jurada do programa MasterChef, que estreia nesta terça (2), na Band - Rodrigo Belentani/Band

A chef argentina Paola Carosella, jurada do programa MasterChef, que estreia nesta terça (2), na Band

PAULO PACHECO

Publicado em 1/9/2014 - 1h42
Atualizado em 1/9/2014 - 6h00

A chef argentina Paola Carosella, 41 anos, uma das três juradas do MasterChef, não assistirá à estreia da competição de culinária apresentada por Ana Paula Padrão, nesta terça-feira (2), às 22h45, na Band. Ela boicota a TV há 14 anos, por escolha própria. Desde 2000, não assiste a nenhum programa e nem o aparelho ela possui em casa. Por causa disso, chegou a recusar convites da emissora para participar da atração.

"Há 14 anos não tenho TV. Então nunca assisti ao MasterChef. Provavelmente, vou ter que comprar uma ou vou ver no YouTube quando sair, não sei. Eles me convidaram no ano passado, eu fiz um teste. Falei que não várias vezes, porque sou tímida, não sou de TV, não assisto, achei que não ia me dar bem no formato", conta Paola Carosella ao Notícias da TV.

Quem a convenceu a participar do MasterChef foi um amigo chef de cozinha e jurado da edição argentina do programa, recém-exibido pelo canal Telefe e que chegou a picos de 24 pontos no Ibope de Buenos Aires. "Ele falou que se divertiu e aprendeu muito, para ele foi uma escola enorme. Decidi topar, porque também quero aprender, fazer uma coisa diferente com 41 anos, como se expor a situações limites, mudar completamente", afirma a chef.

No MasterChef brasileiro, Carosella será a "carrasca" do júri, pelo menos na opinião da equipe do programa, que deu à chef o apelido de Cruella, referência à vilã do filme 101 Dálmatas, da Disney. Entretanto, a jurada rejeita o apelido e prefere não humilhar os participantes.

"Na produção me chamam de Cruella, mas eu não sou Cruella para nada. Acho que não há cruéis aqui, principalmente agora, que ficam cada vez menos participantes. Nosso trabalho é muito difícil, a gente tem que ser o mais justo possível. Não tentamos magoar as pessoas. No Brasil não pode ser desse jeito porque o brasileiro não leva muito bem tanto golpe. Meninas até desmaiaram por ouvir 'a sobremesa não está boa'. Não somos carrascos, do mal", defende-se.

Se não há conflito com os participantes, o mesmo não se pode dizer dos jurados. Com temperamento forte, Paola Carosella revela brigas com os colegas Henrique Fogaça e Erick Joacquin para escolher o prato mais saboroso da competição gastronômica.

"Eu, nos restaurantes, sou a chef, sou a única. Aqui, não sou a única, somos três, e eu tenho que brigar com eles, e eles vão se impor muitas vezes, o [Henrique] Fogaça vai ter uma opinião e vou ser contra. Hoje, briguei com ele [aponta para Erick Jacquin] e saí chorando", recorda Carosella.

Embora tenha sangue portenho, Paola Carosella não se considera uma autêntica argentina. No Brasil desde 2000, a chef se sente impregnada pela cozinha e pelo jeito brasileiros e tem muito carinho pelo país.

"Eu não sou brasileira, nunca vou ser brasileira. Também não sou uma argentina arraigada. Viajei muito, passei muito tempo da minha vida fora da Argentina. Cheguei aqui muito jovem, tinha 27 anos, ou seja, os anos mais importantes de formação e de raiz aconteceram aqui. Tenho uma filha brasileira, viajei o país inteiro, já abri três restaurantes, meus sócios, funcionários e clientes são brasileiros... Estou impregnada com o Brasil", afirma.

Formato norte-americano e exibido em 145 países, MasterChef é uma competição entre 16 cozinheiros amadores. A versão brasileira será apresentado pela jornalista Ana Paula Padrão e terá no júri os chefs Henrique Fogaça, Erick Joacquin e Paola Carosella. O vencedor levará o prêmio de R$ 150 mil.


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