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RESGATADA POR ESTRANHO

Carolina Dieckmann assusta Fábio Porchat com história de fuga da escola

REPRODUÇÃO/GNT

Carolina Dieckmann em entrevista para o Que História É Essa, Porchat?, do GNT, em 6 de outubro de 2020

Carolina Dieckmann em entrevista para o Que História É Essa, Porchat?, do GNT, desta terça-feira (6)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 7/10/2020 - 0h47

Carolina Dieckmann deixou Fábio Porchat assustado ao contar uma passagem de sua infância no Que História É Essa, Porchat?, do GNT, nesta terça-feira (6). A atriz relembrou a vez em que fugiu da escola quando tinha entre nove e dez anos. Ela pulou o muro do colégio e foi parar no metrô do Rio de Janeiro, onde começou a chorar. Desamparada, aceitou a ajuda de um estranho. O pior poderia ter acontecido, mas ela encontrou, na verdade, um anjo da guarda.

Segundo Carolina, tudo começou após ela conhecer a mãe separada de uma amiga e ficar influenciada pelo discurso da senhora, que ela considerou "moderna". "Ela falou: 'Vocês têm que revolucionar as coisas. Vocês têm que fazer coisas que vão se lembrar depois e contar para os seus netos. Fazer coisas perigosas e corajosas'", iniciou.

Com isso na cabeça, a pequena Carol decidiu escapar do colégio e contou para a própria mãe. "Falei: 'A mãe da minha amiga falou que a gente tem que fazer as coisas que dão na nossa cabeça e eu acho o almoço da escola horrível. Vou fugir'", divertiu-se.

Obviamente, a mãe da atriz passou um sermão na filha e a proibiu de falar com a outra senhora. No dia seguinte, de volta à escola, ela contou para a colega a bronca que havia levado.

A resposta da outra criança, no entanto, foi surpreendente: "Minha amiga falou: 'É porque sua mãe é casada. Mãe casada é assim, mais careta. Minha mãe está vendo lá na frente. A gente não vai ter nada para contar para os nossos netos!".

Diante disso, no dia seguinte, a dupla começou a arquitetar o plano de fuga da escola. "Falei: 'Realmente, você tem toda razão. Minha mãe é muito careta e trabalha muito. Nem pensou direito. A gente vai fugir da escola'", avisou.

As meninas, então, observaram os horários do porteiro do colégio e, em determinado momento, encontraram uma brecha para pular o muro. "Pulamos o portão. Saímos na hora do almoço e fomos para o metrô de Botafogo, e não tínhamos dinheiro", relembrou.

"E aí, um cara, que na minha época era um velho. Hoje eu entendo que ele deveria ter uns 45 anos. Enfim, ele perguntou se a gente queria que ele pagasse para entrar no metrô. E a gente falou: 'Sim'. Entramos no metrô com ele, que começou a conversar com a gente e eu comecei a chorar", assumiu.

Nesse momento do relato, Carolina começou a deixar Porchat e os outros convidados do programa apreensivos. Ela relembrou que ficou aos prantos por ter percebido que, realmente, havia fugido e que não poderia mais voltar para casa por medo de seus pais.

"Comecei a ficar desesperada e chorando muito. E o cara com um problema na mão. E aí ele falou: 'Vocês fugiram da escola, né? Vamos fazer o seguinte? Eu vou levar vocês para o meu escritório e a gente vai conversar. E eu vou ligar para o seu pai'. E eu falei: 'Tá'", narrou.

Segundo a artista, o estranho do metrô disse que era psicólogo e levou as meninas mediante um combinado. "Falei: 'Pronto. Achei meu anjo da guarda'. E eu ainda falei [para o homem]: 'Você vai fazer meu pai prometer que não vai brigar comigo?", contou aos risos.

"Que loucura, Carol. Já estou apavorado!", comentou o apresentador. "Eu fico com a mão gelada só de contar por que fico pensando se meu filho fizesse isso, eu nem sei o que aconteceria com a minha cabeça", respondeu a atriz, que hoje tem dois filhos.

As estudantes, sem perceberem o risco que corriam, ficaram sob os cuidados do homem, que serviu leite e bolachas para elas. O desfecho, no entanto, foi surpreendente, segundo Carolina. "O moço ligou para o meu pai! Ele, realmente, era psicólogo. Olha como Deus foi maravilhoso! Ele, realmente, estava preocupado com a gente", exclamou ela.

"Ele ligou para o meu pai e fez meu pai prometer que não ia me bater. Na época, eu pedi para ele não me bater, não me dar uma palmada. Meu pai chegou lá [no consultório] espumando", contou.

A atriz não apanhou após o susto que deu em seu pais, mas teve que aguentar um castigo daqueles: voltou para a escola no mesmo dia e enfrentou a diretora. Além disso, ficou proibida de ir para qualquer festinha de colegas por um ano.

Veja o relato de Carolina Dieckmann no Que História É Essa, Porchat?:


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