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Nova temporada

Bake Off mistura drag queen, pin up e militar do Exército em nova temporada

Divulgação/SBT

A drag queen Mina de Lyon e a oficial do Exército Paola, participantes do Bake Off Brasil - Divulgação/SBT

A drag queen Mina de Lyon e a oficial do Exército Paola, participantes do Bake Off Brasil

FERNANDA LOPES

Publicado em 11/8/2018 - 6h31

Na quarta temporada no SBT, o Bake Off Brasil apela para uma seleção inusitada de participantes. Os novos episódios, que estreiam neste sábado (11), terão disputas entre confeiteiros amadores de várias partes do Brasil e de diferentes estilos de vida e até de orientações sexuais. Nessa edição, uma drag queen, uma pin up e uma militar do Exército estão entre os 20 competidores que tentarão conquistar os jurados.

Para o diretor do programa, Lucas Gentil, o segredo do Bake Off para se manter interessante é o mesmo do Big Brother Brasil, da Globo: trazer sempre pessoas novas, com histórias diferentes, que provoquem contraste.

"Um bom elenco é aquele que traz diversos tipos de pessoas com diversas relações com a confeitaria. A gente busca sim, dentro das inscrições, pessoas diferentes. Até pra ter esse contraste. Não podem ser todos quietinhos, nem todos falantes", diz.

"Nosso grande trunfo são as histórias, como o Big Brother. O programa dura quase 20 anos porque, se você juntar pessoas diferentes num mesmo lugar, as histórias sempre trazem algo novo, cada temporada tem uma temperatura", explica.

O diretor deixa escapar que as personalidades, histórias de vida e orientações dos participantes provocarão algumas faíscas, mas ressalta que isso não virará o foco do programa. "É natural, você junta seres humanos em um lugar e os conflitos em algum momento aparecem", pondera.

Logo no primeiro episódio, os 20 confeiteiros amadores pré-selecionados terão de passar por uma prova eliminatória _só há 16 vagas para seguir no programa.

Os que ficarem ainda precisarão passar por testes de técnica e criatividade a cada semana em busca do título de melhor confeiteiro do Brasil. Segundo a jurada Beca Milano, os critérios de avaliação temporada estão mais rigorosos.

"Algumas provas têm tempo maior de duração, até cinco horas. A gente consegue explorar um pouco mais as técnicas, cobrar um resultado melhor, e os participantes têm que entregar coisas mais elaboradas. Isso é um ganho e um diferencial. A gente procura trazer receitas que passem por todas as áreas da confeitaria, e também trazer um resultado televisivo, receitas que encham os olhos", explica.

divulgação/sbt

Olivier Anquier, Nadja Haddad e Beca Milano no estúdio utilizado para o Bake Off Brasil

Novo comando
Beca é a única veterana no Bake Off atualmente. Ela é jurada desde a temporada passada, enquanto Nadja Haddad e Olivier Anquier entram agora, respectivamente como apresentadora e jurado. Os dois substituem Carol Fiorentino e Fabrizio Fasano, que não entraram em acordo com o SBT sobre seus salários e foram dispensados pela emissora.

Ex-repórter policial na Band, Nadja declara que se sente feliz e aliviada por seguir no entretenimento e poder trabalhar com algo muito mais tranquilo e doce.

"Me sinto abençoada, em primeiro lugar por ter vindo ao SBT, sou sbtista de coração. Em relação a me distanciar daquela realidade tão perigosa, eu sou grata. Costumo dizer que não foi um tiro pra minha morte, mas pra minha vida, porque foi um divisor de águas. O que aconteceu foi necessário para a minha evolução", ressalta, lembrando do tiro de submetralhadora que levou em 2005, no Rio de Janeiro.

Assim como Nadja, Olivier também é novato em sua função no Bake Off. Com 22 anos na televisão, os 20 últimos com programas culinários no GNT, ele sempre evitou ser jurado e nunca tinha tido um diretor. Agora, ficou surpreso com o acolhimento que recebeu no SBT e acha que pode usar seu conhecimento para ajudar o telespectador.

"A alma do SBT é muito diferente. É a televisão da família, vejo que a humildade é a postura de todos. Confesso que, quando fui convidado pra ser jurado, fiquei preocupado. Não tô aqui pra julgar ninguém. Mas, olhando por outro prisma, podemos avaliar algo para ajudar as pessoas aqui, repassar sabedoria. Não enxergo como crítica agressiva, mas algo que ajuda a melhorar. O telespectador vai levar alguma coisa pra casa, assim como os concorrentes", afirma.

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