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NO ESPORTE ESPETACULAR

Andrés Sanchez diz que não é presidente da CBF 'porque a Globo não quer'

Reprodução/TV Globo

Presidente do Corinthians, Andrés Sanchez foi convidado do Grande Círculo, exibido no Esporte Espetacular e no Sportv - Reprodução/TV Globo

Presidente do Corinthians, Andrés Sanchez foi convidado do Grande Círculo, exibido no Esporte Espetacular e no Sportv

REDAÇÃO

Publicado em 24/3/2019 - 13h40

Presidente do Corinthians, Andrés Sanchez foi convidado do Grande Círculo, quadro do Esporte Espetacular exibido neste domingo (24). O dirigente, que desde 2012 fala sobre o desejo de comandar a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), entidade que regula o futebol brasileiro, explicou no programa da Globo o motivo de ter ficado desanimado em assumir o cargo: a própria Globo.

"Já quis mais [ser presidente da CBF], hoje... É difícil hoje, né? Porque a Globo não permite, porque as federações não querem, é o sistema. É democrático? Não. Mas é legal. Olha o Marco Polo [Del Nero]... Foi eleito, está bom. Eu não acho justo, mas é legal, está no estatuto", disparou Andrés.

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O apresentador Milton Leite questionou o dirigente sobre quais motivos a Globo teria para não querer que ele fosse presidente da CBF. "Não é que não queira, ela não tem nem esse poder. O que eu quero dizer é esse sistema do futebol, é a Globo que é a maior patrocinadora do futebol, as federações, os clubes, é difícil", justificou o atual presidente do Corinthians.

Quadro quinzenal de entrevistas do Esporte Espetacular, o Grande Círculo é exibido aos sábados em versão estendida no Sportv. Além de Leite, Andrés foi sabatinado pelo narrador Luis Roberto, pelo comentarista Walter Casagrande Júnior e pelos jornalistas Ana Thaís Matos, Martín Fernandez, Mauro Naves e Pedro Bassan.

Andrés já trabalhou na CBF como diretor de seleções durante um ano, mas pediu demissão em novembro de 2012 por não concordar com algumas decisões do então presidente da entidade, José Maria Marín. Sanchez havia sido contratado ainda na gestão de Ricardo Teixeira. O dirigente afirma que saiu por divergências técnicas, não por ter visto situações ilegais.

"Sobre roubo eu não vi nada. Mas coisas erradas achava. Quando assumi a CBF eu tive carta branca do Ricardo Teixeira. Tem uma porta lá, hoje não, mas antes tinha uma porta onde era futebol e o resto. Aí ele falou: 'Da porta para lá, manda você. Da porta pra cá mando eu'. No caso ele [Ricardo Teixeira]", disse.

"Então eu não vi nada. A única coisa de ruim que eu via no futebol, ruim entre aspas, que eu achava que tinha que ser melhor, eram os amistosos da seleção brasileira, que eu achava que tinham que ser com times melhores e cobrar mais caro", opinou.

Atualmente, a CBF é presidida interinamente por Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, que fica no cargo até abril deste ano. Ele assumiu o posto em dezembro de 2017, após o afastamento de Del Nero, que acabou banido de vez do futebol em abril de 2018. Seu sucessor será Rogério Caboclo, eleito há um ano em uma votação com candidato único. O novo mandato vai até 2023.

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