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WRECK

Terror sobre navio com serial killer à solta tem ligação com o Titanic; saiba qual

Divulgação/AMC

Oscar Kennedy, Thaddea Graham e Anthony Rickman estão vestidos como piratas e têm expressão de medo em Wreck

Oscar Kennedy (à esq.), Thaddea Graham e Anthony Rickman em cena da primeira temporada de Wreck

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 9/4/2023 - 8h40

Comumente associado ao naufrágio mais dramático da história, o Titanic ganha ligação com outro barco assustador na série de terror britânica Wreck, que estreia neste domingo (9) no Brasil. É que a atração se passa em um cruzeiro turístico que é atacado por um serial killer, e a equipe gravou algumas cenas no SS Nomadic, embarcação que levou os passageiros para o transatlântico que afundou em 1912.

"Para as sequências externas do cruzeiro, nós gravamos nesse navio que transportou os passageiros da costa até o Titanic. E ele fica parado bem ao lado do museu do Titanic [em Belfast, na Irlanda do Norte], o que foi muito legal", explica o ator Oscar Kennedy em conversa com o Notícias da TV.

A maior parte das cenas de Wreck, no entanto, foi gravada em um estúdio improvisado. "A equipe construiu basicamente um navio de mentira dentro de uma fábrica de pneus desativada. E nós rodamos durante o inverno, mas todo mundo estava de short, camiseta, biquíni e afins. Então passamos muito frio (risos)", diverte-se o intérprete de Jamie Walsh.

Na trama de Wreck, o protagonista consegue um emprego no cruzeiro com o objetivo de investigar o sumiço de sua irmã, Pippa (Jodie Tyack). Apesar de a chefia afirmar que a moça se jogou no oceano, Jamie acredita que ela foi assassinada. Infiltrado no navio com um nome falso, o jovem descobre que há, sim, um serial killer a bordo --e que ele ou qualquer um de seus amigos pode ser a próxima vítima.

Chama a atenção o fato de Jamie ser gay e começar a se envolver com outro funcionário do navio, Olly (Anthony Rickman). Já sua melhor amiga no cruzeiro, Vivian (Thaddea Graham), é lésbica e oriental. O histórico de personagens LGBTQIA+ em produções de terror não é dos melhores, e raramente um membro de alguma minoria sobrevive durante muito tempo.

Não é o que acontece em Wreck. Jamie e Vivian não só fogem do padrão de primeiras vítimas como assumem a dianteira na investigação das mortes e na eventual luta contra o serial killer --mesmo que isso os coloque em uma posição arriscada. É uma mudança e tanto para o gênero, e algo que não passa batido para seu intérprete.

"Nem eu sabia se Jamie ia sobreviver ou não, porque nós só recebemos os roteiros do episódio final quando as gravações já estavam bem avançadas. Ninguém do elenco fazia ideia de quem era o culpado, o que foi bem empolgante, porque nós íamos descobrindo o mistério quase junto com os nossos personagens. Eu só sabia que Jamie passaria por uma mudança em sua autoconfiança e que iria de um 'detetive' atrapalhado e desajustado para um líder lutador", diz Kennedy.

O ator é rápido ao apontar que não considera Wreck uma série LGBTQIA+. "Não é só sobre isso. Às vezes é sobre raça, às vezes é sobre classe... E às vezes é sobre as pessoas e o lugar onde elas se encontram na vida. É um programa que aborda um pouco de tudo e não joga os holofotes mais em um grupo do que no outro. Ryan J. Brown não escreveu o roteiro para que fosse sobre 'essas pessoas ou aquelas pessoas'. Elas estão representadas na série porque é assim no mundo real, e eu acho inovador que seja assim", filosofa.

Com seis episódios, a primeira temporada de Wreck estreia neste domingo (9), às 22h, no canal AMC Brasil. Um novo capítulo será exibido semanalmente. Confira o trailer (em inglês) da série:


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