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Masters of Sex

Série sobre sexo retorna com protesto feminista e pai da Playboy

Divulgação/Showtime

A dupla Lizzy Caplan e Michael Sheen em cena da quarta temporada de Masters of Sex - Divulgação/Showtime

A dupla Lizzy Caplan e Michael Sheen em cena da quarta temporada de Masters of Sex

JOÃO DA PAZ

Publicado em 23/9/2016 - 5h20

Série baseada em fatos reais, sobre a revolução sexual da década de 1960, Masters of Sex retorna em quarta temporada com um momento histórico. O primeiro episódio, hoje (23), reflete a reação dos personagens em relação ao protesto feminista que abalou os Estados Unidos em setembro de 1968 e serviu como afirmação das mulheres que lutavam por mais liberdade e menos opressão. Ao mesmo tempo, o jovem Hugh Hefner (John Gleeson Connolly), fundador da revista Playboy, ganhará espaço na vida dos protagonistas da trama.

Em um quarto de hotel em Las Vegas, a sexóloga Virginia Johnson (Lizzy Caplan) acompanha pela TV a manifestação de 400 mulheres em Atlantic City, Estado de Nova Jersey. As feministas protestavam contra o concurso Miss America, jogando em uma lata de lixo produtos que rotularam de "instrumentos de tortura contra a mulher": sutiãs, cílios postiços e qualquer outro item de beleza que entendiam ter utilidade apenas para objetificar a mulher.

John Gleeson Connolly faz Hugh Hefner, da Playboy

Virginia havia se distanciado da clínica que comandava ao lado do ginecologista William Masters (Michael Sheen) e deixado a carreira de lado. Mas, ao ver o protesto, ela recupera a motivação e toma uma decisão ousada: liga para Hugh Hefner e se oferece para escrever uma coluna sobre sexo, com ponto de vista feminino, na Playboy. Hefner aceita a ideia, mas impõe uma condição. Ele quer investir na clínica de Virginia e exige que ela se reconcilie com Masters.

Masters também havia abandonado a clínica, devastado após Virginia ter escolhido o empresário Daniel Logan (Josh Charles) como parceiro romântico. Além disso, sua mulher, Libby (Caitlin Fitzgerald), o largou. Influenciada pela manifestação feminista de 1968, ela passa a encarar de frente a vida de uma mulher livre na casa dos 40 anos, prestes a se divorciar.

Libby conhece um grupo de mulheres separadas e começa a frequentar reuniões em que todas compartilham experiências e ajudam umas às outras a superar essa fase. Porém, o caráter conservador de Libby e os anos em que viveu como uma típica dona de casa a deixam desconfortável em um ambiente cheio de bebida e drogas. A líder do grupo chega a ter uma conversa particular com Libby e lhe encoraja a tirar seu sutiã e sentir a liberdade. Ela obedece, mas a estratégia não funciona.

divulgação/showtime

Caitlin Fitzgerald em Masters of Sex; personagem testa liberdade feminista ao tirar o sutiã

Mesmo assim, Libby aprende a assumir seus atos e o papel de divorciada _o que, há 48 anos, não era visto com bons olhos. Ela está certa de que a separação de Masters é a melhor atitude a ser tomada e revela que também foi infiel no casamento. Ele fica atônito com a notícia e prova do mesmo veneno, já que traía Libby com Virginia.

O retorno de Masters of Sex será nesta sexta, às 22h, na HBO.


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