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Ripley: Entenda o final misterioso do vigarista interpretado por Andrew Scott

DIVULGAÇÃO/NETFLIX

Andrew Scott em Ripley

Andrew Scott em Ripley; série da Netflix tem final misterioso e deixa possibilidades em aberto

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 13/4/2024 - 8h00

A Netflix chegou com os dois pés na porta ao lançar Ripley. A minissérie, aclamada pela crítica, alcançou o top 8 de mais assistidas do streaming em sua semana de estreia, e foi considerada uma das melhores adaptações dos romances policiais de Patricia Highsmith (1921-1995). A atração, no entanto, deixou no ar uma questão bem importante: o vigarista consegue mesmo se safar no final?

[Atenção: este texto contém spoilers!]

Misteriosa do começo ao fim, a série tem ótimos truques na manga para despertar a atenção e curiosidade do espectador. Os episódios foram baseados apenas no primeiro livro da escritora norte-americana, que narra a história de Tom a caminho da Itália para convencer o ricaço e artista Dickie Greenleaf (Johnny Flynn) a voltar para os Estados Unidos a mando de seu pai --tudo em troca de uma boa grana.

Ele, porém, vê na aventura uma oportunidade de se infiltrar no círculo íntimo do herdeiro e, após matar Greenleaf, assume sua identidade. Tom passa a levar uma vida dupla, mas sua farsa é descoberta por um amigo íntimo do jovem pintor, Freddie Miles (Eliot Sumner), que também tem um final sangrento nas mãos do vigarista.

O criminoso, porém, consegue se safar muito bem dos delitos. Passando-se por Dickie, ele deu a entender para o funcionário de um hotel que estava deprimido, e o herdeiro é dado como desaparecido em uma viagem para a Tunísia. Tom também consegue colocar o assassinato de Miles nas costas do inocente.

Suas trocas de aparência, que são até que leves, tornaram-se totalmente convincentes para as autoridades, e Tom até se apresentou como Dickie em determinado momento da investigação. E, claro, convenceu os policiais.

Como seu grande trunfo para se safar, ele afirmou que Greenleaf confessou sentir amor por ele em uma viagem, e diz que o rejeitou. O criminoso forjou cartas, e tanto a polícia quanto o pai do herdeiro concluíram que ele cometeu suicídio em decorrência de uma depressão. 

A namorada do artista, Marge (Dakota Fenning), foi uma das primeiras a desconfiar de que havia algo de errado com o vigarista. Em meio ao sumiço do amado, ela se encontra com Ripley, que está disposto a matá-la. Um pequeno detalhe, no entanto, livra-a de ser mais uma vítima.

Tom está com o anel de Dickie e, quando a jovem escritora o encontra, deduz que o namorado presenteou o amigo como forma de avisar que iria tirar a própria vida. A intenção por trás da fala, no entanto, fica aberta a interpretações: Marge percebeu que Ripley era o assassino e quis se safar ou foi ingênua o bastante para achar que Dickie o presentearia com um bem precioso?

Ripley, até então, sai ileso de todos os seus crimes e livre para viver uma vida luxuosa sob um novo nome: Timothy Fanshaw. O pseudônimo é dado a ele por Reeves Minot (John Malkovich), um criminoso do mundo da arte que o presenteia com um passaporte novinho em folha. 

Tudo pode mudar quando o inspetor responsável pelo caso recebe uma cópia do livro de Marge, nos momentos finais da série. Dentro da publicação, há uma dedicatória ao amado Dickie Greenleaf --com uma foto de um homem diferente do Greenleaf que conheceu. 

Na minissérie da Netflix, porém, o desfecho ainda assim é favorável a Ripley. Mas a brecha pra uma segunda temporada --ou uma nova história-- ficou totalmente no ar, mesmo tratando-se de uma série limitada.

Há chance de ter segunda temporada?

A Netflix ainda não deu indícios da possibilidade de a série de mistério recém-lançada ter novos episódios no futuro. No entanto, as portas não estão fechadas para a história de Ripley ganhar novos capítulos.

Criador e diretor da adaptação para o streaming, Steven Zaillian revelou que tem um encantamento pelos livros de Highsmith e que pegou de cara a chance de adaptar o primeiro deles.

"Eu sou um fã dos livros de Patricia Highsmith há muito tempo. Ela escreveu cinco [livros] sobre seu personagem mais memorável, Tom Ripley. Quando a chance de adaptar o primeiro livro de Ripley para o formato de série apareceu, em vez de fazer apenas um filme, eu aproveitei", revelou.

Alguns fãs interpretaram a fala como uma abertura para a chance de que os outros quatro livros também possam ganhar adaptações. O final aberto também deixou uma esperança de que ainda há mais por vir.

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