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APOSTA DO GLOBOPLAY

Rensga Hits! retorna com 'simplicidade' e Ana Castela no lugar de Marília Mendonça

VITOR PERUZZE/TV GLOBO

Lorena Comparato e Alice Wegmann nas gravações da segunda temporada da série Rensga Hits!

Lorena Comparato e Alice Wegmann nas gravações da segunda temporada da série Rensga Hits!

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 28/12/2023 - 21h00

Rensga Hits! teve a segunda e terceira temporadas gravadas juntas. Em 2024, a série do Globoplay retorna com uma nova leva de episódios após os acontecimentos do fim do primeiro ano. Roteirista da produção, Bia Crespo revela que as referências de artistas femininas no feminejo vão acompanhar o surgimento de Ana Castela. Quando a série nasceu, Marília Mendonça (1995-2021) ainda estava viva, e o cenário era diferente.

Bia se inspira em artistas como Roberta Miranda, Simone e Simaria, Maiara e Maraisa, Naiara Azevedo, além de Ana Castela e Marília. Elas são importantes para a construção do cenário da música sertaneja, que reflete nas personagens Raíssa (Alice Wegmann) e Gláucia (Lorena Comparato), e também na gravadora que dá nome à série.

"A parte mais legal de fazer uma série com três temporadas é o tempo que tivemos para elaborar essa história. Começamos a escrever em 2020, quando Ana Castela nem tinha sido lançada e Marília ainda estava viva. Voltamos para escrever as temporadas dois e três entre 2022 e 2023, e o cenário do sertanejo brasileiro já era completamente diferente", conta ela ao Notícias da TV.

Como consumidora do feminejo, Bia acreditava que a série seria um sucesso antes mesmo de seu lançamento. A roteirista percebeu o aumento da popularidade do gênero após o surgimento de personalidades importantes, que geram identificação com situações do cotidiano feminino.

A roteirista e escritora entrega que a receita do bolo de Rensga Hits! é a simplicidade de se contar uma boa história. Os elementos de uma produção brasileira estão lá, como o melodrama e personagens característicos da região Centro-Oeste, mas sem chocar o público.

"Simplicidade é o coração da série. É uma história que fala com todo mundo, até com quem não gosta de sertanejo. As temporadas dois e três têm essa mesma honestidade que vemos na primeira --é uma série que não tem medo de explorar sentimentos, ir fundo no melodrama, fazer rir e fazer chorar na mesma cena", revela.

A gente perde o público quando não acompanha o ritmo das produções norte-americanas. Não estou falando de efeitos especiais ou grandes sequências de ação, mas o ritmo entre cenas, cortes, diálogos, os ganchos entre episódios.

Bia descreve que os realizadores brasileiros têm uma tendência a serem prolixos e explicarem muito as coisas, e alguns têm medo de que o público não entenda a informação se não estiver dada desde o começo. Em Rensga, o telespectador avança ao mesmo tempo em que Raíssa faz suas próprias descobertas.

"Hoje em dia, com a profissionalização dos roteiristas, estamos conseguindo melhorar a estrutura narrativa das nossas obras, mas ainda precisamos da colaboração de diretores, montadores, produtores e outras pessoas da equipe para deixar nossas séries e filmes mais envolventes", conclui Bia Crespo.


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