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Rede norte-americana confirma mais duas temporadas de Big Bang Theory

Fotos: Divulgação/CBS

Johnny Galecki (à esq.) e Jim Parsons em cena da décima temporada de Big Bang Theory - Fotos: Divulgação/CBS

Johnny Galecki (à esq.) e Jim Parsons em cena da décima temporada de Big Bang Theory

JOÃO DA PAZ

Publicado em 20/3/2017 - 16h33

A rede norte-americana CBS anunciou nesta segunda (20) que The Big Bang Theory terá mais duas temporadas, confirmando rumores que circulam desde o mês passado. A CBS, contudo, não revelou se as 11ª e a 12ª serão as duas últimas temporadas da série. O trio de protagonistas aceitou reduzir seus salários para que duas coadjuvantes renovassem seus contratos e dessem continuidade ao trabalho.

A Warner Bros. ainda não divulgou nada sobre um novo acordo com Melissa Rauch e Mayim Bialik. Ambas ganham US$ 200 mil por episódio, bem abaixo do US$ 1 milhão por capítulo de Kaley Cuoco, Jim Parsons e Johnny Galecki.

De acordo com notícias publicadas pela imprensa norte-americana, o trio, juntamente com Kunal Nayyar e Simon Helberg, teria aceitado um corte de US$ 100 mil para que US$ 500 mil mensais  fossem repassados para Melissa e Mayim. Assim, cada uma passaria a receber US$ 450 mil por episódio.

Após toda essa reformulação, os astros de Big Bang perdem o status de atores mais bem pagos da TV (salário por episódio), posto agora assumido pelo quinteto central de Game of Thrones.

Kaley, Parsons, Galecki, Nayyar e Helberg receberão US$ 900 mil nas próximas duas temporadas. Já os protagonistas do drama da HBO (Peter Dinklage, Nikolaj Coster-Waldau, Lena Headey, Emilia Clarke e Kit Harrington) ganharão US$ 1,1 milhão nas duas últimas temporadas.

Simon Helberg (à esq.) e Johnny Galecki em Big Bang; muito dinheiro e muita conta pra fazer

Muito dinheiro
Big Bang é sinônimo de dinheiro, muito dinheiro. Somente com as reprises em redes locais e canais da TV paga, a produção gerou US$ 1 bilhão para a Warner Bros. Television em dez temporadas. A série é o programa mais visto da TV norte-americana.

Somando a audiência ao vivo com o público que assiste ao episódio até sete dias após a exibição original, a atração tem em média 20,1 milhões de telespectadores, à frente dos 19,75 milhões que a NBC atrai com os jogos da NFL (liga profissional de futebol americano) no domingo à noite. 

Embora esteja na décima temporada, Big Bang ainda não tem acordo com nenhuma plataforma de vídeo por streaming. Hulu, Amazon e Netflix são potenciais compradores do pacote, o que trará ainda mais dinheiro para a Warner.

Para se ter uma perspectiva, cada episódio de Seinfeld (180 no total) custou US$ 675 mil para a Hulu, e a Netflix pagou US$ 500 mil por capítulo de Friends (236 no total).

Cada novo episódio de Big Bang custará US$ 10 milhões para ser produzido. Ou seja, o mesmo gasto da HBO com Game of Thrones.

Trama esgotada
Com Big Bang, o criador da série, Chuck Lorre terá pela segunda vez uma produção com 12 temporadas. Do mesmo criador, a comédia Two and a Half Men (2003-2015) perdeu a identidade nas derradeiras temporadas, sem o "homem do meio" e com uma personagem lésbica bancando a durona.

Ao longo de dez anos, Big Bang já contou todas as histórias relevantes de seus protagonistas, construídas em mais de 200 episódios. A CBS e a Warner apostam alto na comédia, e cabe a Lorre a missão de não fazer com que a trama se perca nos próximos dois anos.


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