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Sophie Turner

No Dia da Mulher, atriz de Game of Thrones defende cena de estupro

Divulgação/HBO

Sophie Turner e Iwan Rheon antes da cena polêmica de estupro em Game of Thrones - Divulgação/HBO

Sophie Turner e Iwan Rheon antes da cena polêmica de estupro em Game of Thrones

REDAÇÃO

Publicado em 8/3/2017 - 14h29

A atriz britânica Sophie Turner, a Sansa Stark da série Game of Thrones, defendeu a exibição de uma cena de estupro sofrida por sua personagem na quinta temporada do drama da HBO, que foi ao ar em 2015. Ela rebateu as críticas da mídia e do público em uma carta aberta publicada nesta quarta (8), Dia Internacional da Mulher, no site da agência de notícias Reuters.

"Eu me perguntava por que as pessoas ficaram tão fervorosas ao falarem [negativamente] sobre um estupro ficcional, quando isso acontece todo dia ao redor do mundo", questiona Sophie. "Minha raiva com a repercussão [da cena] se transformou em felicidade, porque a série causou uma comoção que deu início a debates. Foi criado um diálogo muito importante [sobre o assunto]".

A cena marcante fez parte do sexto episódio do quinto ano. Sansa tinha acabado de se casar, contra sua vontade, com o cruel Ramsay Bolton (Iwan Rheon). Na noite de núpcias, ele a atirou na cama e praticou sexo violento, como se ela fosse um mero objeto de seu prazer. 

Na carta, Sophie confessa não entender por que outras formas de violência são aceitas na TV e no cinema, enquanto o estupro é alvo de grande aversão. Para a atriz, a violência contra a mulher na TV é "considerada nojenta em vez de ser importante". "E me fez pensar: por que existe esse tabu?".

Ela decidiu fazer algo em prol das mulheres que já foram vítimas de estupro e uniu forças com a Women for Women International, organização sem fins lucrativos dedicada a ajudar mulheres sobreviventes de guerra, vítimas da pobreza e de injustiças. Sophie embarcou em uma viagem a Ruanda e acompanhou o trabalho da entidade.

Reprodução/women for women

A atriz Sophie Turner abraça sobrevivente do genocídio em Ruanda em visita ao país africano

Muitas mulheres de Ruanda são sobreviventes de uma guerra civil que matou mais de 1 milhão de pessoas em 1994. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 500 mil mulheres foram estupradas em cem dias de violência desenfreada. A Women for Women faz um acompanhamento com as vítimas do conflito, que envolveu dois grupos étnicos rivais.

"A Women for Women não apenas levanta dinheiro, mas realiza cursos voltados às mulheres do país com o objetivo de dar a elas alguma habilidade para conseguirem o próprio sustento. É uma ajuda não apenas para sobreviver, mas para prosperar", relata Sophie.


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