A verdade está lá fora
Divulgação/Fox
Os atores Gillian Anderson e David Duchovny em imagem da primeira temporada de Arquivo X
JOÃO DA PAZ
Publicado em 25/1/2016 - 5h02
Foram nove anos de muitas teorias malucas. Exibida entre 1993 e 2002, a série Arquivo X tratou de pessoa metade humana, metade extraterrestre, e de uma mulher grávida de um ser de outro planeta. A desconfiança de que o governo dos Estados Unidos escondia provas da existência de vida fora da Terra e da constante visita de alienígenas ao nosso planeta dava o tom das teorias conspiratórias da série, que voltou ontem (24) nos Estados Unidos no formato de minissérie e reestreia hoje (25) no canal Fox.
A nova fase da atração trará os protagonistas originais nos mesmos papéis: David Duchovny interpretando Fox Mulder, o agente do FBI que acredita em ETs, e Gillian Anderson como Dana Scully, a cética, científica. Os dois têm a missão de investigar casos misteriosos, os chamados X files (arquivos x). Apoiada na dicotomia existe vida inteligente fora da Terra/não existe vida inteligente fora da Terra, Arquivo X nunca foi conclusiva, o que fazia dela uma série interessante.
Relembre cinco teorias da conspiração malucas de Arquivo X (todos os episódios estão disponíveis na Netflix):
REPRODUÇÃO/FOX
Feto humano ou extraterrestre? Em Arquivo X, governo dos EUA guardava DNA alienígena
Humano híbrido
Episódio: The Erlenmeyer Flask (24º da primeira temporada)
A primeira temporada de Arquivo X terminou com uma frase que marcou toda a série: “Não confie em ninguém”. Foi dita pelo personagem Garganta Profunda (Jerry Hardin), instantes após levar um tiro. Informante de Mulder sobre os casos mais obscuros envolvendo alienígenas, Garganta Profunda morreu por ter vazado a informação de um experimento do governo norte-americano que visava criar um ser híbrido (metade humano, metade alien). A incrédula Scully só botou fé nisso quando viu um feto dentro de um vidro, preservado pelo processo de criogenia.
reprodução/FOX
Contra a luz, eis que surge um ser alienígena; pelo menos é o que o agente Mulder acreditava
Vida inteligente
Episódios: Little Green Men e The Host (Primeiro e segundo da segunda temporada)
Foi somente no começo da segunda temporada que Arquivo X apresentou seu primeiro alienígena de fato. O departamento de casos extraterrestres do FBI foi suspenso, mas mesmo assim o agente Mulder não desistiu da busca de provar que existe vida inteligente fora da Terra. Ele estava em Porto Rico, investigando um programa antigo da Nasa para conexões com ETs, e captou supostas frequências de outro mundo em um equipamento. Além de se comunicar com o que acreditava ser um alien, Mulder chegou a ver o que parecia ser um deles, à sua frente.
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Megan Leitch em cena da segunda temporada de Arquivo X; atriz fazia a irmã de Fox Mulder
Real ou não?
Episódios: Colony e End Game (16º e 17º da segunda temporada)
Nesse ponto da série, Mulder estava acreditando que os alienígenas colonizavam a Terra. Junto com Scully, ele investigava uma série de assassinatos cometidos por um homem que queria acabar com os todos os clones existentes. Surpreendentemente, a irmã de Mulder, Samantha (Megan Leitch), reapareceu na Terra _o policial acreditava que ela tinha sido abduzida na infância. Durante os trabalhos, Mulder se deparou com múltiplos clones de Samantha dentro de uma clínica e ficou em dúvida se entre elas estava sua irmã de fato. O assassino se antecipou ao agente e matou os clones. Mulder fechou o episódio crente de que a irmã ainda estava viva em algum lugar _mas não neste planeta.
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Em Arquivo X, personagem da atriz Gillian Anderson passou por um tratamento de câncer
Câncer do Além
Vários episódios
A vida da agente Dana Scully foi transformada quando ela descobriu ter um tumor no cérebro. Seu parceiro de FBI, Mulder, não tinha dúvida: a doença era resultado de uma conspiração do governo e de abduções que ela sofrera. Um ex-integrante de uma organização que discutia a existência de objetos não-identificados na Terra dizia a Scully que muitos colegas dele morreram de câncer após contato com seres extraterrestres. A policial, porém, não acreditava nisso e recusava até a ajuda espiritual de um padre. Próxima da morte, ela apelou para a fé, mas só se livrou do câncer ao permitir que O Homen Fumante (William B. Davis) insirisse em seu corpo um chip que roubara do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
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Grávida, Dana Scully (Gillian Anderson) suspeitava que o bebê poderia ser fruto de abdução
Gravidez ungida
Episódio: Per Manum (13º da oitava temporada)
No final da sétima temporada, Scully descobriu que estava grávida. Algo inesperado, já que ela era infértil. No episódio Per Manum, ela investigava vários casos de mulheres que diziam ter sidos abduzidas e ficaram grávidas como consequência dessa experiência _todas elas eram estéreis. Isso fez com que Scully questionasse sua gravidez. Será que o pai de seu bebê era um ET? A criança nasceu, ser humano perfeito, e ganhou o nome de William. Sem condições de cuidar do garoto, Dana o cedeu para adoção no final da nona temporada. A versão mais plausível é que o pai era Mulder. O policial muitas vezes foi flagrado chamando William de filho. Humano ou não, o fato é que o bebê mostrava sinais de superpoderes desde cedo, como telecinésia (movimento de objetos sem tocá-los).
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