Melhores do Ano
Divulgação/HBO/NBC
Justin Theroux (à esq.) no drama The Leftovers e Ted Danson na comédia The Good Place
JOÃO DA PAZ
Publicado em 10/12/2017 - 6h29
Nesta segunda (11), serão conhecidos os indicados à 75ª edição do Globo de Ouro, que se realizará em 7 de janeiro. Séries que nunca concorreram às principais categorias, como Better Call Saul, The Leftovers e The Good Place, disputam menção pelas temporadas de 2017. Aclamadas pela crítica, mas esnobadas pela prestigiada premiação nos últimos anos, as atrações veteranas podem surpreender e finalmente espantar a zica.
O desafio da Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood, organizadora do evento, é fazer justiça ao ano rico de produções na TV norte-americana: os votantes terão de mesclar as séries novas, que a entidade tanto gosta de destacar, com atrações já rodadas e de qualidade comprovada.
O Notícias da TV lista, além das três atrações já citadas, a comédia Better Things e o drama Halt and Catch Fire como dignas de quebrar a sina em uma das premiações mais importantes de Hollywood:
divulgação/amc
A dupla dinâmica que faz Better Call Saul brilhar: Michael McKean (à esq.) e Bob Odenkirk
Better Call Saul
Com sua terceira temporada, Better Call Saul (Netflix) conseguiu sair de vez da sombra de Breaking Bad (2008-2013), série da qual foi extraída, para se tornar um dos grandes dramas da TV. Contou com eficiência a trama principal, a rixa dos irmãos advogados Jimmy (Bob Odenkirk) e Chuck McGill (Michael McKean), sem ofuscar a história secundária que entrelaça o criminoso Nacho Varga (Michael Mando) com Gus Fring (Giancarlo Esposito) e Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks).
divulgação/Fx
As atrizes Pamela Adlon e Mikey Madison interpretam mãe e filha na comédia Better Things
Better Things
O site Metacritic, que compila reviews da imprensa norte-americana, coloca Better Things (Fox Premium 1) como a melhor comédia do ano, com uma nota altíssima obtida pela segunda temporada: 96 de 100. A série estrelada por Pamela Adlon oferece um bom divertimento e convida a refletir sobre relações familiares. Ela dá vida a uma mãe solteira e atriz mediana que, além de ter de cuidar sozinha de três filhas, duas adolescentes e uma criança, precisa lidar com a complicada mãe hippie e fuxiqueira.
divulgação/amc
Com Kerry Bishé (à esq.) e Mackenzie Davis, Halt and Catch Fire contou a história da internet
Halt and Catch Fire
O Globo de Ouro tem de colocar Halt and Catch Fire (AMC) na disputa, seja pela quarta e última temporada ou por uma indicação simbólica pelo conjunto da obra. O drama apresentou uma viagem empolgante ao mundo da criação de projetos de informática e levou o telespectador aos nostálgicos anos 1980 e 1990 para conhecer os primeiros passos de algo essencial nos dias de hoje: a internet. Conseguir uma simples nomeação já seria uma vitória do drama doutrinado por duas personagens femininas, interpretadas por Mackenzie Davis e Kerry Bishé.
divulgação/NBC
Em Good Place, Kristen Bell faz uma mulher confusa, sem saber se está no Paraíso ou Inferno
The Good Place
A indicação de The Good Place (Netflix) como uma das melhores comédias de 2017 seria uma correção do erro cometido pelo Globo de Ouro no ano passado, quando deixou a série de fora da festa. Depois de uma reviravolta totalmente inesperada no final da temporada de estreia, Good Place trouxe histórias refrescantes na segunda leva de episódios. É uma comédia que consegue explicar filosofia e comportamento moral em meio a piadas toscas, daquelas de bar. Não menos importantes são as ótimas atuações de Kristen Bell e Ted Danson.
divulgação/hbo
Carrie Coon e Justin Theroux sustentaram The Letfovers em intensas três temporadas
The Leftovers
Uma unanimidade entre os especialistas, The Leftovers nunca foi indicada ao Globo de Ouro (ou ao Emmy) como melhor drama. A terceira e última temporada pode quebrar essa sina, pois foi de fato uma experiência televisiva peculiar, com direito a um novo Evangelho e um Messias. Leftovers trouxe uma história envolvente sobre o fim do mundo sem explicar o ponto de partida da série: como e por que 140 milhões de pessoas, 2% da população mundial, desapareceram misteriosamente no mesmo dia.
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