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Eu, a Vó e a Boi

Alessandra Maestrini vive policial trans em série do Globoplay: 'Ela é o homem ideal'

DIVULGAÇÃO/GLOBOPLAY

As atrizes Alessandra Maestrini (à esquerda) e Danielle Winits (à direita) caracterizadas como as personagens seu Rocha e Norma da série Eu, a Vó e a Boi

Alessandra Maestrini (esq.) interpreterá policial que dá em cima de Danielle Winits em Eu, a Vó e a Boi

KELLY MIYASHIRO

Publicado em 29/11/2019 - 5h18

Famosa por viver a paranaense Bozena, de Pato Branco, no Toma Lá, Dá Cá (2007-2009), Alessandra Maestrini agora interpretará uma policial trans em Eu, a Vó e a Boi, série do Globoplay que estreia nesta sexta-feira (29). Na trama de Miguel Falabella, seu Rocha é uma mulher que usa roupas masculinas, mas foge do estereótipo de machão. "Ela é o homem ideal", declara a atriz.

Em entrevista ao Notícias da TV, Alessandra explica que os homens poderão aprender muito com o novo personagem dela, que é cheio de qualidades. "Ele é um homem que é elegante, delicado, firme, forte, confiável e cuidador. Romântico, faz até serenata na janela", exalta a atriz.

"É engraçado que, durante as gravações, todo mundo se apaixonou pelo seu Rocha. Homem, mulher, héteros ou não. Uma das pessoas da equipe de caracterização é gay e falava para mim: 'Seu Rocha me dá um negócio, ele mexe comigo'", lembra. 

Em Eu, a Vó e a Boi, o personagem foi construído para ser visto de uma forma natural, sem rótulos impostos. "É uma mulher que se veste de homem, que é chamada de seu Rocha e, ao mesmo tempo, não se aprofunda muito. É isso e pronto, sabe? O que eu acho muito bacana", conta Alessandra. 

A série de humor narra a história de uma guerra entre duas idosas que já dura mais de 60 anos. Portanto, não busca colocar a discussão sobre identidade de gênero em foco. "Eu até cheguei a perguntar pro Miguel [Falabella] sobre isso, mas se tiver uma segunda temporada, como esperamos que tenha, talvez isso possa ser explorado de uma maneira mais profunda", completa a atriz.

Na trama, o policial é apaixonado por Norma, interpretada por Danielle Winits, que gosta de dar corda para o flerte de seu Rocha. "Ela gosta de deixar no banho-maria, sabe? Teoricamente, não é a pegada dela, mas ela também pensa: 'Poxa, tão encantadora. Quem sabe um dia?'", avalia. 

Apesar do personagem ser diferente de tudo o que já fez, Alessandra acredita que as pessoas vão gostar dele, e já adiantou que seu Rocha não sofre preconceito. "Ele é respeitadíssima como a autoridade ali", diz. 

A atriz torce para que a série caia nas graças do público e seja renovada para novas temporadas. "É muito engraçado, profundo e atual. As pessoas vão rir, mas vão se emocionar também. É engraçado que o seriado é anunciado com 'Cenas crônicas do ódio'. Mas, como o Miguel é uma pessoa extremamente amorosa, a gente fala de amor o tempo inteiro", define. 

Com as gravações encerradas em outubro, nem mesmo o elenco teve a oportunidade de assistir à edição final. "Estou animadíssima, louca para ver o resultado. A gente se divertiu muito gravando. O texto do Miguel Falabella é muito diferente. É um trabalho que eu sei que vai dar muito orgulho", torce. 

Atualmente, Alessandra Maestrini também está em turnê com a peça O Som e A Sílaba, também escrita por Falabella. Questionada pela reportagem sobre como anda a vida pessoal da atriz, Alessandra prefere se manter discreta. "O coração está ótimo, muito bem acompanhado. E eu gosto de manter minha vida privada para continuar ótimo!", desconversa, bem-humorada. 

Confira a publicação da atriz Alessandra Maestrini vestida como seu Rocha:


Eu, a Vó e a Boi

Eu, a Vó e a Boi é uma história de inimizade que dura mais de 60 anos. Uma guerra declarada entre duas vizinhas. De um lado, Turandot (Arlete Salles) e do outro, Yolanda (Vera Holtz), a Boi. Ao concluir que "vaca" está fora de moda, Turandot passa a chamar sua vizinha e inimiga de "Boi". 

A série criada e escrita por Miguel Falabella, com Flávio Marinho e Ana Quintana, foi inspirada em uma história contada por Eduardo Hanzo no Twitter. 

Os atores Marco Luque, Daniele Winits, Stella Miranda e Daniel Rangel também integram o elenco. A história é contada sob a perspectiva de Roblou, um menino que acaba de fazer 18 anos e já perdeu as esperanças de ver as senhoras em paz.

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