No ar hoje
Reprodução/CBS
A atriz Jorja Fox aponta arma para suspeito de explodir cassino no último episódio de CSI
JOÃO DA PAZ
Publicado em 21/10/2015 - 5h10
Depois de 15 anos no ar e de faturar US$ 1 bilhão, a série CSI termina em um telefilme de duas horas chamado, não por acaso, Immortality (imortalidade, em português), que será exibido nesta quarta (21), a partir das 22h, pelo canal AXN. A história traz a reunião de dois protagonistas originais, retoma uma personagem chave para criar um triângulo amoroso e tem uma investigação de crime bem clássica, no melhor estilo CSI.
O final foi feito para agradar aos fãs da atração, que revolucionou o drama policial ao levar para a TV investigações calcadas na tecnologia e na ciência forense. No ar desde 2000, CSI se transformou em uma das franquias mais bem-sucedidas e lucrativas da história, dando vida vida a outras três séries (CSI: Miami, CSI: NY e CSI: Cyber _a única que se mantém no ar).
Criador da série e roteirista de Immortality, Anthony Zuiker não titubeou ao convidar para o telefilme William Petersen e Marg Helgenberger, as primeiras estrelas da série (depois deles, mais dois atores e uma atriz foram protagonistas). Os personagens de ambos, Gil Grissom e Catherine Willows, retornam em meio a um crime que faltava para a série: uma explosão em um cassino em Las Vegas.
Willows é a dona da casa de jogos e reencontra a equipe da polícia local com quem trabalhou temporadas atrás. Grissom, que virou um ativista na luta pela preservação de tubarões, é acionado porque uma antiga amiga é a principal suspeita do ataque: a terapeuta Heather Kessler (Melinda Clarke).
Conhecida como Lady Kessler, nome dos tempos em que era uma dominatrix, ela é uma das personagens mais queridas dos fãs da série. Foi um potencial par romântico de Grissom, capaz de desvendá-lo por completo, nos sete episódios de CSI dos quais participou, entre a segunda e a 11ª temporadas.
Quem está no comando das investigações desse crime é a policial Sara Sidle (Jorja Fox), ex-mulher de Grissom. Então, paralelamente à busca de quem ordenou o ataque ao cassino, se forma o triângulo amoroso do telefilme, criado justamente para dar um ponto final na história entre Grissom e Sara, o casal de CSI que os fãs mais admiram. Kessler sempre se colocou como a rival de Sara na disputa pelo verdadeiro amor de Grissom.
REPRODUÇÃO/CBS
Os atores Marg Helgenberger e William Petersen no final de CSI; reunião após seis anos
Para a história
Exibido nos Estados Unidos no final do mês passado, o telefilme não foi um estouro de audiência: registrou 12,2 milhões de telespectadores. Mas, para a história de CSI, serviu como um desfecho condizente ao que a série apresentou ao longo desses 15 anos.
Uma série que, como vários outros grandes sucessos, estava fadada ao fracasso no início. A CBS foi a última rede norte-americana a receber o projeto e acreditar na ideia, rejeitada pela rival ABC por “ser muito confusa para o telespectador médio”, conforme disse um diretor da emissora.
“Quando eu estava escrevendo o piloto, não imaginava o sucesso que a série alcançaria”, disse Zuiker em entrevista para o site Deadline. Ele teve de escrever o primeiro episódio em apenas três dias. Na ocasião, Zuiker procurou apresentar logo de cara a principal característica de CSI.
“O objetivo maior era quebrar os paradigmas da TV e escrever algo substancial, uma nova roupagem para as séries policais”, contou. “E colocar a ciência forense em destaque, prática de investigação que as pessoas não conheciam nos anos 2000.”
CSI estreou em 6 de outubro de 2000 e teve no total 335 episódios _mais o telefilme. O auge foi entre os anos de 2002 e 2006, quando figurou nas três primeiras colocações no ranking de audiência da TV norte-americana. O pico foi alcançado em 2003, com a terceira temporada, quando foi a líder, com média de 26,12 milhões de telespectadores por episódio. A 15ª e última teve público médio de 8,26 milhões.
A popularidade não rendeu grandes prêmios. CSI perdeu três vezes a disputa de melhor drama no Emmy (2002, 2003 e 2004). No total, foi indicada 39 vezes ao maior prêmio da TV dos EUA. Ganhou seis, todas em categorias técnicas, como edição de som (2003), fotografia (2006 e 2010) e efeitos visuais (2010).
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