Queen of the Universe vira Copa drag com eliminação de brasileira: 'Povo vaiou'

Chloe V. brinca que não teve nem a chance de ficar para baixo por ter sido a primeira eliminada da nova temporada do Queen of The Universe. A drag brasileira assistiu à competição em uma casa noturna do Rio de Janeiro e se surpreendeu com a recepção do público. "Mesmo se eu fosse a mais desafinada do planeta, eles iam torcer [por mim]. Na hora da eliminação, o povo vaiou", conta.

A artista foi pega por uma twist [virada, em inglês] no reality, em que uma votação da plateia a colocou para fora do jogo. Miss Sistrata, de Israel, foi escolhida pelas juradas --Michelle Visage, Mel B, Vanessa Williams e Trixie Mattel-- para também deixar a disputa.

"Eu sou uma pessoa muito crítica comigo mesma e realmente não gostei da minha apresentação. Não sou louca de falar que fui maravilhosa. Acho que poderia ter dado mais. Mesmo assim, não desgosto daquele trabalho. Sabia que estava no bolo [das piores da noite], mas acho que poderia não ser eu a primeira eliminada", confessa Chloe, em entrevista ao Notícias da TV.

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A drag assume que já foi indagada por diversos fãs sobre uma possível repescagem, mas afirma categoricamente que não sabe de nada. "Só posso dizer que a temporada é cheia de twists", despista.

Ela também quer aproveitar a tradição de as primeiras eliminadas serem mais lembradas até do que as vencedoras de suas temporadas, como aconteceu com Miss Vanjie e Victoria Porkchop Parker, de Drag Race:

Melhor até do que ser a segunda [eliminada], porque aí é que o povo não lembra. Até esse RuPaul's Drag Race All Stars [oitava temporada, atualmente em exibição no Paramount+] traz muitas participantes que foram a primeira ou uma das primeiras a deixar o jogo. E estão mandando bem, como Jaymes Mansfield.

Coração das gays

Chloe ainda ficou de queixo caído com a repercussão de sua apresentação fora do país, especialmente por ter escolhido Creep --clássico levemente amaldiçoado do Radiohead.

A música não estava nem nas minhas primeiras indicações, mas quando cantei, o diretor disse: 'Amei, tinha que ser a da abertura'. Para eles, é como se tivesse cantando A Lenda, de Sandy e Junior. Mexe com o coração das gays. Lá fora é unanimidade.