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DOM REALITY

Após anos de PlayStation, Yudi Tamashiro agora dá carreira para artistas gospel

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Yudi Tamashiro tem expressão séria em um estúdio, com uma câmera ao seu lado esquerdo e luzes no lado direto

Yudi Tamashiro é o apresentador do Dom Reality, que exibe sua grande final nesta quinta (8)

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 8/5/2025 - 17h00

Yudi Tamashiro ficou conhecido em todo o Brasil ao comandar o Bom Dia & Cia. (1993-2023) no SBT e dar consoles PlayStation para as crianças que venciam os jogos da atração. Depois de deixar o programa infantil e de se converter, ele agora apresenta o Dom Reality, concurso musical que busca encontrar novos astros da música gospel. A final será exibida ao vivo nesta quinta (8), às 20h, no canal Pluto TV Inspiração.

"Há quase nove anos, eu tomei a decisão de ter uma nova vida, de fazer as coisas da maneira que eu acredito que é a certa, né? E, nesses longos anos, eu rejeitei muitos trabalhos, deixei de fazer aquilo que eu fazia com maestria, que é apresentar um programa, que é me expressar", aponta Tamashiro em conversa com o Notícias da TV.

"Eu fiquei esperando as portas corretas se abrirem para mim. E, graças a Deus, elas se abriram com o Dom. Então, para mim, é uma grande honra, uma felicidade que faz explodir o meu coração", continua o comunicador, que valoriza: "Estar apresentando esse reality é uma realização pessoal e, principalmente, a resposta de que eu estou no caminho certo".

Mais do que apenas comandar a atração, introduzir os participantes, pedir a opinião dos jurados e anunciar os resultados, Yudi recebeu carta branca do criador do reality, Paulo Alberto Nascimento, para poder compartilhar histórias e mensagens de sua vida que se encaixem com o que acontece no palco.

"O Yudi tem uma paixão muito grande por poder falar sobre a história dele, sobre a conversão dele, sobre o testemunho de vida dele. E, se você assistir ao programa, vai perceber que respeitamos muito isso. Inclusive, uma das coisas que eu pedi muito para o Yudi é que ele ficasse livre para falar. Porque ele é do freestyle [estilo livre], né? Ele não usa TP [teleprompter, equipamento que mostra o texto a ser lido no ar] em momento nenhum", valoriza Nascimento.

"Ele recebeu as direções ali, e eu falei: 'Cara, pega os ganchos que você acha que você tem uma mensagem para essa juventude, para essa faixa etária, que se assemelha com uma experiência sua. Coloca a sua experiência, por favor, dentro da sua fala'. Quando tem o bloco dos eliminados, você vê que sempre tem uma reflexão dele, uma fala mais profunda, que puxa quem sai para aceitar melhor também aquele 'não' e quem fica para entender a direção que nós estamos caminhando", continua o criador e jurado do programa.

Tamashiro também celebra essa oportunidade, com a naturalidade de quem começou muito cedo na carreira artística. "Nesse programa, eu consigo me expressar da maneira que eu quero, posso abrir o meu coração e ser o mais verdadeiro possível. E a liberdade que eu tenho, não só em frente as câmeras, mas por trás delas também, é um presente de Deus realmente, né?", aponta.

E fico feliz de ver que as pessoas estão curtindo o resultado desse trabalho, que o meio que eu vivo, que é o gospel, tem compartilhado bastante. E pessoas que não são do meio gospel estão admirando também, muitos estão falando: 'Caramba, olha que legal a evolução do Yudi como pessoa, como ser humano'.

Reality para quem não é do gospel também

Paulo Alberto Nascimento aponta que, apesar de o Dom Reality buscar revelar um novo nome do gospel, o formato também atrai quem é fã da música secular (não ligada à religião). "A gente preza pela boa arte, porque eu acho que a boa arte transcende alguns nichos", filosofa.

"Eu já recebi centenas de comentários de um público com fé mais ampla, que aprecia música de vários gêneros, e parabeniza o reality porque essas pessoas estavam conhecendo histórias e se conectando de fato com a essência de cada canção e tendo uma experiência bacana através disso."

Até para mostrar que a música gospel vai além dos pré-conceitos que o público em geral pode ter do gênero, o Dom contempla participantes de diversas vertentes, como sertanejo, rock, MPB e até rap e trap gospel. "A gente tem uma jurada, a Lorena Chaves, que diz que isso é 'puro suco do Brasil' (risos). E é isso, a gente leva a diversidade do país para o palco", crava ele.


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