NA RETA FINAL
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Vitória Strada como a Rebeca de Fuzuê; delegada surgiu na reta final para dar um jeito nos vilões
Depois de emendar três mocinhas românticas em Tempo de Amar (2017), Espelho da Vida (2018) e Salve-se Quem Puder (2020), Vitória Strada estava pronta para encarar outros perfis de personagens. Por isso, quando foi convidada para viver a delegada Rebeca na reta final de Fuzuê, não pensou duas vezes. "Foi no susto, entrei do jeito que dava (risos). Brinco que nem peguei o bonde andando, me agarrei nele. Mas foi uma delícia", entrega.
"O convite veio de uma hora para a outra, me chamaram para fazer essa personagem que entra na trama para dar um desfecho para o César [Leopoldo Pacheco] e para a Preciosa [Marina Ruy Barbosa]. E, quanto mais eu descobria sobre a Rebeca, mais me interessava", admite Vitória ao Notícias da TV.
Com a correria de se juntar à novela das sete nos momentos decisivos, a atriz não teve tempo para sequer pensar em fazer um laboratório e conhecer delegadas da vida real. "Mas o que eu mais gosto da profissão é que nós estamos em estudo constante. Observo as pessoas na rua, assisto a filmes, tudo pode servir para a minha pesquisa", explica.
"Fui construindo a Rebeca em cima do que tinha em mãos. Por ser uma delegada, eu já sabia que ela teria uma postura diferente de tudo que eu já fiz. É uma mulher que trabalha em um meio bastante masculino, que precisa se impor ali entre os homens, que está investigando essa corrupção", lista.
Quando a entrada da personagem no folhetim foi anunciada, o público suspeitou de que ela seria um novo obstáculo para o romance de Luna (Giovana Cordeiro) e Miguel (Nicolas Prattes), o que acabou não se concretizando --apesar de Rebeca ter vivido um romance com o filho de Nero (Edson Celulari) no passado. Isso não impediu a intérprete de lidar com a fúria da torcida #LuGuel (ship de quem defende o casal protagonista).
"Vi muita gente nas redes sociais falando: 'Ai, eu gosto da Vitória, mas não mexe com o meu casal!' (risos)", lembra a atriz. "E tinha muitas brincadeiras com o fato de eu sempre estar envolvida em triângulos amorosos, minhas outras mocinhas ficavam muito divididas entre dois personagens... Eu gosto de ler o que as pessoas comentam, acho divertido", admite.
A estrela, aliás, aponta que uma das melhores coisas de se trabalhar em uma novela é justamente o feedback quase instantâneo dos espectadores --ao contrário de um longa, que pode levar mais de um ano para estrear após o fim das filmagens. "Na novela, você trabalha incansavelmente, mas chega em casa e sabe que tem alguém vendo. Você sente o público o tempo todo."
Se parte do público ameaçou torcer o nariz para a chegada de Rebeca em Fuzuê, nos bastidores Vitória Strada foi aceita de braços abertos. "Fui muito bem recebida, de verdade. Inclusive, eu até comentei isso com a Marina e com o Nicolas, o feedback que eu mais tive antes de entrar na novela era de que todo mundo se dava bem, que tudo funcionava. E eu pude sentir isso!", elogia.
"A gente sabe que, em reta final de novela, às vezes as pessoas estão cansadas, porque ficam quase um ano trabalhando sem descanso. Mas em Fuzuê eu não vi nada disso. Todo mundo sorria, fazia brincadeiras. Eu até tive que pedir para eles me inteirarem de algumas piadas internas, porque cheguei depois e não estava entendendo (risos)", confessa ela.
Escrita por Gustavo Reiz, agora sob a supervisão de Ricardo Linhares, Fuzuê fica no ar até 1º de março. O folhetim será substituído por Família É Tudo, de Daniel Ortiz --autor de Haja Coração (2016) e Salve-se Quem Puder (2020).
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