Viciada em tarja preta em Salve-se Quem Puder, atriz recorre a terapia; saiba por quê

Ao contrário da Úrsula de Salve-se Quem Puder, Aline Dias encontrou uma maneira de controlar a sua ansiedade. Há oito meses, a artista procurou um psicólogo e agora encara sessões de terapia para lidar com a própria insegurança. "Sempre fui muito perfeccionista e me cobrei muito. Hoje, estou mais presente e percebo uma melhora como ser humano, como mulher", explica a atriz da novela das sete em entrevista ao Notícias da TV.

No folhetim de Daniel Ortiz, no entanto, a namorada de Téo (Felipe Simas) prefere descontar as suas frustrações nos medicamentos. Diagnosticada com o transtorno de ansiedade generalizada, a personagem foi internada diversas vezes para cuidar de sua saúde mental, mas não conseguiu se livrar do uso abusivo de calmantes.

A promotora de eventos apelará ainda mais para suas pílulas quando Luna/Fiona (Juliana Paiva) for contratada como fisioterapeuta do enteado de Helena (Flávia Alessandra). Completamente surtada, ela exagerará nos fármacos para não perder a cabeça e voar no pescoço de sua rival pelo coração do personagem de Felipe Simas.

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"O pior é que, quando ela não toma o remédio, fica totalmente desequilibrada e aí a vilania aparece. Não a considero uma má pessoa, porém alguém que precisa de ajuda", pondera a mãe de Bernardo, de 2 anos, fruto de seu relacionamento com o músico Rafael Cupello.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Durante surto, Úrsula (Aline Dias) recebe o apoio de sua cunhada Micaela (Sabrina Petraglia)

Pílula mágica

Apesar da novela se assumir como uma comédia rasgada, Aline frisa que seu papel não receberá um toque cômico. "A gente trata de uma doença séria, considerada um mal do século, que atinge muita gente. Fiquei feliz com o convite para falar disso de uma forma bem delicada e sem brincadeira", considera a mineira.

Desde o início do folhetim, aliás, a atriz recebe mensagens de pessoas que convivem com transtornos relacionados à ansiedade. A jovem chegou a replicar nas redes sociais o comentário de uma telespectadora que se inspirou em Úrsula para parar de tomar seus comprimidos. Ela voltou atrás e apagou a postagem ao perceber que o problema não são as substâncias, mas o seu uso incorreto.

"Eu me corrigi porque os remédios estão ali para ajudar, não para viciar. As pessoas precisam sim de tratamento e pode ser perigoso interromper a medicação sem o auxílio médico", esclarece.

Em meio a tantos tranquilizantes, a artista acredita que a droga realmente capaz de causar dependência em Úrsula é outra: a paixão por Téo. "Ela pegou esse menino como pilar para a vida dela. Então pode nem ser amor, talvez seja só carência. Quem sabe, se eles terminarem, ela não percebe que esse sentimento é o que estava lhe prendendo?", questiona Aline.

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