Balanço
João Cotta/TV Globo
Rosi Campos (Eponina) fala das suas impressões sobre a novela Eta Mundo Bom
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 26/8/2016 - 5h24
Eta Mundo Bom! é que nem paõzinho quente, todo mundo quer. É com essa comparação que a atriz Rosi Campos explica o sucesso da novela das seis da Globo, que chega ao final nesta sexta-feira (26). A intérprete de Eponina diz que a trama só teve esse alcance, com recordes de audiência no horário, porque o Brasil é caipira. "Mostramos a vida do interior, e o país tem muitos lugares longínquos como o da novela. Nunca vamos perder essa coisa de nos orgulhar da nossa terra, de onde viemos. O Brasil é caipira, não perdemos essa característica", fala.
Para a veterana, de 62 anos, o folhetim tem uma história que bate no coração, que acolhe e diverte o público. O núcleo rural ao qual ela pertence encanta pela ingenuidade, na sua avaliação. Além disso, a atriz ressalta o talento do autor Walcyr Carrasco para escrever novelas de época. "Ele tem domínio desse gênero. Uma trama dele foi superando a outra."
Ela comenta outros fatores que percebeu e agrega como geradores do sucesso. "Novela de época é ótima para essa faixa de horário porque tem muita gente cativa, que gosta de sentar para ver a trama na hora em que ela vai ao ar. Não vai para a internet. Tem muita vovozinha, muita criança", comenta Rosi.
Nas ruas, o que a atriz mais ouviu foi perguntas sobre o "cegonho". Ela diz que em suas viagens pelo interior, as cidades paravam e todo mundo só falava no bendito do "cegonho". Rosi se diverte ao pensar que na sua idade fez com espontaneidade uma mulher que passou meses curiosa com a noite de núpcias de um casal, com um "cegonho" que bate asas e voa.
A integração que vemos em cena se estende nos bastidores. Apesar da diferença de idade, Rosi, Camila Queiroz (Mafalda) e Klebber Toledo (Romeu) saem muito juntos, vão ao cinema, vão jantar, viraram amigos fora do trabalho também. "A Camila é uma gracinha de pessoa, com toda a beleza da juventude dela, o mais bonito é que é uma garota focada e que tem muita noção do que está fazendo."
Rosi Campos afirma que o último capítulo "não se conta, se assiste", mas espera que ele feche com chave de ouro essa jornada bem-sucedida. Ela avisa o público para não ter expectativa sobre Eponina engravidar ou se mudar para sua casa com Pandolfo (Marco Nanini). "A gente queria que a família ficasse rica, mas, se isso não acontecer, não tem problema porque a gente sobrevive mesmo não fazendo nada e sem grana, né? Foi assim a novela toda. Somos esse bando de atoa, que fica sugando o trabalho do Zé dos Porcos [Anderson Di Rizzi]", brinca.
Para finalizar, ela revela que Marco Nanini foi um gênio nos bastidores, que muito do que fez o telespectador rir veio da cabeça dele. "Quando gravamos ele, eu, a Savala [Elizabeth, a Cunegundes], o Ary [Fontoura, o Quinzinho], enfim, a 'veiarada', é uma farra", diverte-se. Outra curiosidade que ela conta é sobre a quantidade de homens que a abordam para comentar da novela. "É surpreendente essa homarada toda vendo novela das seis", conclui a atriz.
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