Penúltima semana
Reprodução/TV Globo
José de Abreu (Gibson) surtará nos últimos capítulos de A Regra do Jogo, da Globo
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 23/2/2016 - 23h41
Atualizado em 24/2/2016 - 5h04
Gibson (José de Abreu) será caçado pela Polícia Federal após ser desmascarado em A Regra do Jogo. Agentes irão atrás do milionário na farmacêutica, mas não conseguirão prendê-lo. O empresário fugirá de helicóptero, dando gargalhadas. Depois, em cena que lembrará filme sobre Hitler, ele surtará ao ouvir de subordinados que não é possível "comprar" o responsável pela investigação. "Todo mundo tem um preço! Isso aqui é Brasil! Eu compro juiz, deputado, senador, ministro, cardeal, eu compro lei no Congresso, não vou comprar um delegadozinho?", vai disparar o Pai.
O grande vilão da novela das nove da Globo vai enlouquecer nos últimos capítulos. Ele dará dois socos em Tio (Jackson Antunes) porque ele falará que não tentará subornar o delegado da PF. Furioso, Gibson mandará Mara (Lorena da Silva) matar o "irmão", mas ela não cumprirá sua ordem.
O Pai terá seu mandado de prisão expedido no capítulo previsto para ir ao ar no dia 5. Ele já terá corrompido o delegado Fonseca (Thales Coutinho), chefe de Dante (Marco Pigossi) na Darco, a divisão de combate ao crime organizado da novela das nove. Fonseca não registrará a denúncia feita por Kiki (Deborah Evelyn) e ainda a entregará junto com Aninha (Letícia Braga) ao pai. Só que a loira será resgatada do novo cativeiro em uma ação que reunirá Dante, Juliano (Cauã Reymond), Zé Maria (Tony Ramos) e outros bandidos.
Em seu depoimento ao delegado Cabral (nome do ator não foi divulgado), da Polícia Federal, Kiki afirmará que descobriu que o pai era o chefe de uma facção criminosa ao ouvir conversas dele há mais de 15 anos, quando ainda era casada com Romero (Alexandre Nero). Ela contará que foi por isso que foi sequestrada e mantida em cárcere privado por quase uma década.
Fuga de rico
Em seguida, o público verá os agentes da PF no escritório da farmacêutica. A secretária avisará Gibson que os policias acabaram de chegar. O milionário desligará o telefone apavorado. Ele correrá para o heliponto. Quase ao mesmo tempo, os agentes invadirão sua sala e a encontrarão vazia. Eles tentarão impedir a decolagem do helicóptero, mas não vão conseguir.
Em um casarão abandonado, Gibson surgirá cercado de capangas, vociferando. O autor da trama, João Emanuel Carneiro, indicou no roteiro que a sequência deve seguir os moldes da cena em que Adolf Hitler está irado em uma sala no filme A Queda, as Últimas Horas de Hitler (2004).
Tio avisará que Fonseca foi preso e que, se ele "abrir o bico", a situação vai se complicar. "Eu não acredito nisso! Vocês são um bando de incompetentes! Um bando de inúteis! Eu queria mudar esse país, mas não dá pra mudar o Brasil se pra isso a gente tem que contar com brasileiro! Eu devia ter recrutado um exército na Sérvia! Na Bósnia! Na Síria! Mas não! Contratei esse bando de pangaré! Raça podre", esbravejará o Pai.
Incorruptível
"Se tão achando que acabaram comigo, tão muito enganados! Eu vou virar esse jogo! Descobre quem é que tá no comando dessa operação lá na PF, manda US$ 5 milhões numa caixa de vinho com a ordem de dar sumiço nessas provas", gritará Gibson. É aí que Mara avisará que não tem "conversa" com os delegados da PF. Furioso, ele desdenhará a informação dizendo que compra até lei no Congresso Nacional.
Tio vai sugerir que o chefe fuja do país e levará um soco. "Nada é impossível pra mim! Esse foi pela sua incompetência", dirá Gibson, que dará um segundo soco no subordinado. "E esse é pela sua insubordinação! Quando eu dou uma ordem é pra cumprir, não pra discutir! Liga já pra esse delegado, dá quanto dinheiro ele quiser, manda ele arquivar o caso e pegar a Kiki de novo pra mim! Vai! Que que você tá esperando?", falará, descontrolado.
Tio avisará que não fará isso. Furioso, o milionário tirará um revólver da cintura e engatilhará. "Eu sei que é difícil de aceitar, doutor Gibson, mas não tem sentido ligar pra esse cara", continuará Tio. O empresário dará a arma para Mara e mandará ela matar o "irmão".
"É uma ordem! Já! Mata esse imbecil! Executa esse vira-lata! Não tem coragem? Bando de imbecil! Bando de frouxo! Vocês nunca vão ser ninguém! Vão morrer assim, morto de fome, porque vocês não merecem nada! Nada! País de bosta! Povinho ordinário ! Não aguento mais", vai vociferar o Pai.
Ele sairá revoltado, e Mara não cumprirá sua ordem. Essa é uma das cenas finais do capítulo do dia 5, último sábado com capítulo inédito de A Regra do Jogo, que termina no dia 11.
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