Record insiste em Malhação bíblica mesmo após vexame histórico no ibope

Maior fracasso da história da teledramaturgia da Record desde a retomada dos investimentos em novelas em 2004, Todas as Garotas em Mim continuará no ar. A emissora de Edir Macedo deu início à pré-produção da novelinha jovem. Roteiros já são escritos pela autora Stephanie Ribeiro, com supervisão de Cristiane Cardoso, filha do líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV.

O Notícias da TV apurou que alguns cenários da série jovem voltaram a ser feitos em Paulínia, no interior de São Paulo. Cenas da terceira temporada já foram feitas antes, em junho. Elas terão continuação. Ainda não há previsão de quando essas gravações vão recomeçar.

O novo planejamento interno é para que os trabalhos comecem no ano que vem, ainda no primeiro trimestre. Inicialmente, Reis daria lugar neste mês para o folhetim. No entanto, os resultados na casa dos 6 pontos de audiência fizeram os planos mudarem. O registro é dois pontos acima do que Tagem -- como a novelinha é chamada nas redes sociais.

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A atriz Mharessa, que faz a protagonista Mirela, segue com contrato fixo com a Record. Enquanto aguarda novas orientações, ela gravou participação em Reis, que estreia sua quarta temporada nesta semana.

Segundo dados de audiência, em suas duas temporadas, Todas as Garotas em Mim teve média de 5 pontos no PNT (Painel Nacional de Televisão), que indica os índices das 15 principais regiões metropolitanas do país --Reis havia fechado suas primeiras duas fases com 8 pontos, o que representa uma queda de 37,5%.

Em Salvador, capital em que a Record lidera com programação local e atrações nacionais matinais, como Fala Brasil e Hoje em Dia, Todas as Garotas em Mim teve média de 6 pontos. Apesar do número baixo, foi o melhor desempenho da produção no país.

Já na capital paulista o número foi bem baixo. Entre junho e julho, foram 4,3 pontos de audiência. O dado representa o pior número da história da teledramaturgia da Record desde sua retomada, em 2004, com a produção do remake de A Escrava Isaura. 

A situação mais crítica foi no Sul do país. Ao considerar as capitais Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis, a média da novela foi de 2 pontos, contra 6 do SBT. Reis consegue pelo menos 5 pontos em todas essas cidades, por exemplo.