Os Dias Eram Assim: Vítima de armação, Gustavo é preso pela morte de Arnaldo

Gustavo (Gabriel Leone) será preso como suspeito de ter matado Arnaldo (Antonio Calloni) em Os Dias Eram Assim. O ativista ficará revoltado ao ser levado na frente de Rimena (Maria Casadevall) por causa de uma armação de Amaral (Marco Ricca), que tentará evitar que a desconfiança caia em cima de Vitor (Daniel de Oliveira). O rapaz só conseguirá a liberdade quando Ernesto (José de Abreu) confessar que é o verdadeiro assassino.

"Baseado em quê prenderam meu irmão?", perguntará Renato (Renato Góes), ao chegar na delegacia. "Tem uma testemunha que viu o Gustavo rondando o lugar onde o doutor Arnaldo estava internado", explicará Rimena.

Diante do delegado, Gustavo estará indignado por ter sido supostamente reconhecido quatro anos depois da morte do pai de Alice (Sophie Charlotte). "Como pode isso? Lembrar de mim assim, me acusar, depois de tanto tempo?", estranhará o músico. "Eu estava em casa, eu sou inocente. Não sou assassino", alegará.

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"Foi ladrão, baderneiro, revoltado. Aplaudiu o enterro, a gente tá levantando todos os seus podres. Você odiava a vítima, quis se vingar", retrucará o delegado, antes de autorizar a entrada de Renato para falar com o irmão.

"Armaram contra mim, Renato. Tão me acusando de ter matado Arnaldo Sampaio. Eu sou inocente", contará Gustavo. "Não tem justificativa pra ele ser preso! Passaram anos, não é flagrante. Ele não precisa ficar na cadeia", reclamará o médico. "O senhor não está tendo respeito aos direitos do meu irmão", completará.

"Quê? Sabe com quem tá falando? Sou um delegado. Repete isso que também vai preso, desacato", ameaçará o delegado. "Eu vou te tirar daqui, irmão. Vamos arrumar um advogado pra te tirar daqui", prometerá Renato.

Ao ver o sofrimento de Vera (Cassia Kis) pela prisão do filho, Ernesto decidirá confessar seu crime. "Quando soube que o responsável pela morte da minha filha foi Arnaldo Sampaio, não o delegado... Pelas minhas fontes, havia indícios que o Arnaldo começou a praticar as torturas também, o velho sádico, poderoso", começará o ex-militar.

"Descobri que ele estava internado e fui até lá, foi um impulso. Disse a mim mesmo que ia fazer ele confessar, implorar por perdão, como se isso bastasse. Consegui chegar até o quarto sem que ninguém me visse e me deparei com o canalha, deitado, longe de ser o homem que causou tanto mal, tanta dor. Uma morte natural não faria o menor sentido, iria embora em paz. Por isso me revoltei, agi. Vou carregar este peso pro resto da vida", contará Ernesto.