ELIZABETH SAVALA
DIVULGAÇÃO/TV GLOBO
Tony Ramos e Elizabeth Savala em O Astro (1977); atriz teve que aprender sotaque carioca
Desde as primeiras cenas como Chiara em Travessia, Jade Picon recebeu críticas por causa do sotaque carioca extremamente forçado e repleto de gírias velhas. A atuação da novata rendeu piadas nas redes sociais e virou até alvo de zoação de Dani Calabresa. No entanto, a ex-BBB não é a primeira paulistana a sofrer para aprender o "carioquês" para uma novela. Elizabeth Savala passou pelo mesmo perrengue em O Astro (1977), que estreava há exatos 45 anos.
A princípio, a atriz tinha sido chamada para o folhetim de Janete Clair (1925-1983) para assumir o papel de Jôse, que ficou com Sílvia Salgado. Mas Elizabeth acabou se encantando pela personagem Lili e topou até mesmo enfrentar a barreira do sotaque para interpretar a jovem taxista.
Nascida em São Paulo, a artista precisou aprender na marra os trejeitos de uma carioca típica --até para evitar as críticas como as que já abalaram atrizes como Bruna Marquezine e Cláudia Abreu por não convencerem com sotaques diferentes.
Elizabeth superou as expectativas e conquistou o público com o romance entre Lili e Márcio (Tony Ramos) no folhetim das oito. Simples e batalhadora, a moça enfrentou muito preconceito ao se apaixonar pelo herdeiro da milionária família Hayala.
A suburbana acabou se casando com o malandro Natal, vivido por Carlos Eduardo Dolabella (1937-2003). Já a família de Márcio queria vê-lo subir ao altar com Jôse (Sílvia Salgado). Apesar das diferenças sociais, o casal terminou a história junto.
"O Tony, assim como eu, é uma pessoa muito alegre. Ele é muito divertido na vida e no set. E eu também. No estúdio onde a gente estava nunca tinha tristeza. A gente criou uma união muito legal. E terminamos a novela lindamente", relembrou a atriz em entrevista ao Gshow.
O Astro mostrou a ascensão econômica e social de Herculano Quintanilha (Francisco Cuoco). Após aplicar um golpe em uma paróquia, o protagonista foi enganado por Neco, interpretado por Flávio Migliaccio (1934-2020), que fugiu com todo o dinheiro e deixou o comparsa nas mãos da polícia.
O trambiqueiro conseguiu fugir da prisão e começou a trabalhar como mágico e vidente em uma churrascaria. A vida dele mudou completamente depois de conhecer Márcio, que vivia em conflito com o pai, Salomão Hayala, interpretado por Dionísio Azevedo (1922-1994). Ao ocupar a diretoria dos negócios da família a contragosto, o rapaz levou consigo o novo amigo. Herculano, então, passou a exercer influência sobre todos os membros do clã.
A trama fez sucesso ao explorar o recurso do "quem matou?", e o grande mistério girou em torno do assassino de Salomão Hayalla. Em 2011, a história ganhou um remake exibido na faixa das 23h da Globo. A segunda versão foi protagonizada por Rodrigo Lombardi e escrita por Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro.
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